Os presidentes do MDB, PSDB e Cidadania se reuniram nesta quarta-feira (11), na sede do PSDB em Brasília, para discutir os critérios para a escolha de um candidato único à Presidência da República que deve ser lançado pelas três legendas. Em nota conjunta, os partidos informaram que o processo será agora apresentado para aprovação das instâncias partidárias.
“Os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire (por videoconferência) e com a presença do vice-presidente Daniel Coelho, reuniram-se hoje na sede do PSDB em Brasília, onde avançaram em critérios convergentes para a escolha do candidato único à Presidência da República. Os parâmetros iniciais foram propostos pelo MDB e aprimorados pelos presidentes das demais agremiações. Serão agora apresentados à aprovação das instâncias partidárias e aos postulantes à Presidência para que, em curto prazo, seja apresentado ao povo brasileiro um projeto democrático que aglutine esperança no futuro do País”, diz o comunicado. Segundo a nota, dentre os critérios para a escolha do candidato único serão utilizadas pesquisas qualitativas e quantitativas.
Na terá-feira (10) a bancada dos deputados federais e senadores do PSDB no Congresso divulgou um comunicado legitimando o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, a avançar nas conversas com o MDB e com o Cidadania na busca por uma candidatura única à Presidência da República nas eleições deste ano. Segundo a nota, “na atual conjuntura, eventuais candidaturas isoladas destes partidos tendem a perder força no cenário nacional”
No início de abril os três partidos, juntamente com o União Brasil, definiram que teriam um candidato único pela chamada terceira via e que anunciariam o nome escolhido no dia 18 de maio, porém, as siglas têm encontrado dificuldades nas negociações. Um jantar onde os presidenciáveis das legendas discutiriam as regras para unificação das candidaturas chegou a ser adiado há duas semanas. No dia 4 de maio, o anúncio do lançamento de uma candidatura “puro sangue” do União Brasil para as eleições presidenciais oficializou o fim de uma “terceira via” de centro única.