A defesa de Leandro Azevedo, um dos delatores da empreiteira Odebrecht, afirmou, à Justiça Eleitoral, que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) cometeu "equívocos" na denúncia feita contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), que concorre novamente ao Executivo na capital. Paes foi denunciado por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Segundo os advogados, os valores pagos a Paes em 2012, que somaram R$ 10,8 milhões, constituíram caixa 2 eleitoral, e não propina, como havia afirmado o MP-RJ. “O requerido [delator] esclareceu ao MP-RJ que acreditava que as contribuições permitiam que essa relação fosse boa, dentro das difíceis circunstâncias atinentes ao temperamento de Eduardo Paes. Desse modo, as contribuições de campanha não estavam, de maneira alguma, condicionadas à prática de qualquer ato concreto pelo então prefeito”, diz o texto da defesa, conforme apurou a Folha de S. Paulo. Em nota ao jornal, o MP-RJ afirmou que a denúncia não se apoia, somente, nos depoimentos do delator mas que, à Justiça, Azevedo disse que "o apoio à campanha teria facilitado o acesso direto da Odebrecht ao então prefeito, acesso que foi efetivamente utilizado para obter a liberação de pagamentos em atraso”.
Defesa de delator da Odebrecht contesta denúncia contra Eduardo Paes
- 03/11/2020 09:58
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Publicidade
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024