Em um manifesto divulgado nesta quinta-feira (21), 73 juristas defenderam que o resultado das eleições prévias do PSDB – cujo vencedor foi João Doria, ex-governador de São Paulo – seja respeitado.
"O candidato à Presidência da República legalmente constituído pelo PSDB para as eleições de 2022 é JOÃO DORIA, que será PROCLAMADO pela Convenção Nacional Eleitoral a ser realizada entre 29 de julho e 5 de agosto. Quem, honestamente, desejar colaborar com o Brasil estará engajado na sua campanha", diz o documento divulgado pela comunicação de Doria.
O processo das prévias contou com a participação de três candidatos – o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto, além de Doria –, envolveu 45 mil filiados e custou R$ 12,2 milhões advindos do Fundo Partidário.
A carta dos advogados afirma ainda que “ninguém no Partido ou fora dele tem autoridade para violentar os 34 anos de história da Social Democracia, para rasgar o Estatuto ou para anular a decisão democrática, soberana e irrevogável dos filiados em função de interpretações pessoais e subjetivas sobre o quadro eleitoral, ou articulações desautorizadas com outros Partidos Políticos”.
O PSDB está dividido entre os que desejam que Doria seja o pré-candidato do partido a presidente, os que preferem que o nome escolhido seja Eduardo Leite e ainda os que querem que o partido não invista em uma candidatura própria para o governo federal. O partido é um dos que, junto ao Cidadania, MDB e União Brasil, estão avaliando a possibilidade de lançar um candidato único a presidente em outubro.