O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), afirmou que a atual mudança na conjuntura política no país motivou sua aliança com políticos de outros partidos.| Foto: Divulgação/Marcelo Freixo
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O candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), afirmou que a atual mudança na conjuntura política no país motivou sua aliança com políticos de outros partidos, como seu candidato a vice-governador, Cesar Maia (PSDB), e sua aproximação com o economista Armínio Fraga. Freixo foi entrevistado nesta terça-feira (30) durante uma sabatina promovida pelos veículos Valor Econômico, O Globo, Extra e CBN.

“Não fui eu que mudei, foi o Brasil que mudou. O que mudou não foi minha foto, foi a foto do Brasil. Nós temos um presidente da República que manda jornalista calar a boca, um presidente que ameaça as instituições brasileiras, que se for reeleito, podemos ter a ruptura da democracia. Não fui eu que mudei. O que mudou foi o Brasil. E a gente precisa ter responsabilidade com essa mudança. Nós não podemos fazer a mesma coisa que fizemos até agora, porque não foi suficiente”, disse o candidato.

Freixo explicou também sua mudança de opinião em relação a legalização das drogas no país. “Essa mudança passa por eu ter conseguido, ao longo de um ano e meio, conversar com as mulheres pobres, conversar com as mães, conversar com as pessoas que vivem em um lugar onde tem droga, tem arma e tem morte. Isso passa pela capacidade de escutar as pessoas e sim, mudar de opinião”, declarou.

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O candidato rebateu ainda as críticas de seu adversário, Rodrigo Neves (PDT), que durante sabatina realizada na segunda-feira (29) afirmou que ele estava escondendo tudo o que sempre pregou e que se omitiu nas recentes chacinas ocorridas no Rio de Janeiro. “Primeiro que eu tenho uma história em direitos humanos que esse meu adversário não tem. Uma história que foi feita ao longo de muitos anos e com muito resultado. Para falar da nossa luta e trabalho é preciso ter o mínimo de respeito ao que a gente já fez”, disse.

“Qual é o país que  é desenvolvido e democrático que os direitos humanos se opõem à segurança pública? Não há. O problema é que a gente vive hoje uma distorção tão grande de segurança pública, desigualdade e violência, que falar em direitos humanos é ser contra a polícia. Não, não é. A gente tem que cuidar bem da polícia”, afirmou Freixo.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]