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Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, não descartou aliança com PT ainda no primeiro turno.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, afirmou nesta sexta-feira (11), em entrevista à CNN, que as pré-candidaturas da terceira via – alternativas às do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – foram lançadas no momento errado. "Fica claro pela dificuldade deles que o timing está errado", disse, citando os pré-candidatos João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos) e Simone Tebet (MDB).

"Desde 1986, de dois em dois anos, eu participo, geralmente até na condição de coordenador, de uma campanha majoritária. Isso tudo me faz poder afirmar que todos esses candidatos, que foram obrigados pelas circunstâncias de seus partidos, foram lançados no momento errado".  Ele afirmou que o PSD não lançou a pré-candidatura do senador Rodrigo Pacheco por entender que o melhor momento seria o fim de março. "E não vai fazer nenhuma falta, porque o Brasil cada vez mais conhece o Rodrigo Pacheco", continuou. Se Pacheco não aceitar entrar na disputa presidencial, Kassab afirma que o PSD terá uma alternativa. Recentemente, o líder do partido convidou o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), para se filiar à sigla.

Sobre um eventual apoio do PSD à candidatura de Lula no primeiro turno, Kassab disse que não descarta essa possibilidade, por respeito aos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM) e ao deputado federal Fabio Mitidieri (PSD-SE), fundadores da legenda que defendem uma aliança com o PT. Ele considerou, porém, que não acredita que este seja o caminho do PSD. "[Acredito que] o nosso caminho será o de ter candidatura própria à Presidência da República".