O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).| Foto: Ricardo Stuckert/PT.
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O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira (2) que o atentado contra a vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner serve como alerta para a violência política no Brasil. "O bom senso indica que nós devemos ficar alertas com o que pode acontecer no Brasil porque, pelo que vemos na imprensa, todo dia tem uma insinuação. E quem faz insinuação pode cumprir o que está prometendo", disse.

A declaração de Lula ocorreu durante um evento em em São Luís (MA) nesta tarde, informou a Folha de S. Paulo. O candidato também falou sobre a violência política no Brasil nestas eleições. "Eu ouço notícias todos os dias de gente que foi ofendida em restaurante, na rua, de gente que é provocada. Até para fazer comício, tem gente que vai para provocar o comício do outro. Isso não acontecia", ressaltou o petista.

O ex-presidente disse ainda que teve sempre uma convivência civilizada com os adversários. Lula afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não sabe governar sem ter ninguém para brigar: "Ele precisa encontrar um inimigo para jogar a culpa das coisas que ele não tem capacidade de fazer."

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O petista também criticou Bolsonaro por chamá-lo de "presidiário", como aconteceu no debate da Band. "Um cidadão que, junto com sua família, consegue comprar imóveis gastando R$ 26 milhões de dinheiro? Esse cara vem me chamar de presidiário? Ele sabe que ele é presidente porque eu fui preso. E ele sabe que eu só fui preso por causa da maracutaia do Sérgio Moro", disse Lula.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]