Pré-candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contrariou a lei eleitoral nesta quinta-feira (5) ao pedir votos explicitamente durante discurso a apoiadores em uma ocupação no Sumaré, interior de São Paulo. Ele disse aos presentes que votem “agressivamente” no 13, número pelo qual ele e o PT serão identificados nas urnas nas eleições de outubro.
Pela legislação eleitoral, pedidos de votos são proibidos até o início da campanha, marcado para o 16 de agosto, mesmo que de maneira implícita. A campanha pode ser multada em até R$ 25 mil.
O petista criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que sua campanha será “limpa”. “Eu queria dizer para esse cidadão [Bolsonaro], que por acaso virou presidente da República, que nós vamos fazer uma campanha limpa. A nossa campanha não será agressiva. A nossa campanha não terá fake news. O que vai acontecer nesse país é que nós vamos ser agressivos de votar no 13, no dia 2 de outubro, para que a gente possa tirar ele e colocar alguém mais democrático para governar esse país”, discursou.
Lula disse ainda que se esforçará para que empresas estatais não sejam privatizadas. “Nós vamos brigar, vamos tentar evitar que os Correios sejam privatizados, vamos evitar que a Eletrobras seja privatizada, que o Banco do Brasil seja privatizado. Vamos recuperar a Petrobras para o povo brasileiro”, afirmou.