Lula e Alckmin em reunião com empresários da construção civil, em São Paulo, nesta terça-feira (23).| Foto: Ricardo Stuckert/PT.
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O candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira (23) que irá retomar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, caso seja eleito. A declaração foi feita pelo ex-presidente durante uma reunião com empresários da construção civil em São Paulo. O petista recebeu um documento com propostas para estimular o crescimento do setor de habitação.

"O PAC foi uma coisa extraordinária porque não foi um projeto de construção de infraestrutura pensado a partir do gabinete para Presidência da República. Ele foi construído com empresários, governadores e prefeitos. E é o que eu pretendo retomar, se a gente ganhar as eleições, a partir do dia 1º de janeiro [de 2023]", disse Lula. O PAC foi lançado em 2007 e consistia em um conjunto de medidas voltadas para o planejamento e políticas econômicas.

Aos empresários, o ex-presidente também afirmou sua disposição em retomar o Minha Casa Minha Vida, programa habitacional criado em 2009, destinado às camadas de baixa renda, e que foi substituído em 2021 pelo programa Casa Verde Amarela. "A primeira coisa que eu quero dizer para vocês é que o Minha Casa Minha Vida vai voltar a ser um programa de governo", afirmou o candidato.

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"O estado precisa se cercar de possibilidade econômica, de usar seus bancos para ajudar, ou através do Orçamento da União, ou através de financiamento, a gente garantir que as casas possam ser construídas", ressaltou. Lula defendeu ainda a união de estados, municípios e governo federal na administração dos problemas do país. Ele afirmou que, caso vença a eleição, fará uma reunião com todos os governadores, independente de partido político.

"A segunda coisa que vamos fazer é, na primeira semana depois da posse, uma reunião com 27 governadores de estado para que a gente reestabeleça o pacto federativo nesse país. É importante passar para a sociedade a ideia de que governadores e presidente da República não serão inimigos", disse.

O candidato exaltou a companhia de Geraldo Alckmin (PSB), seu candidato a vice-presidente. Com o intuito de demonstrar disposição em colocar de lado posições ideológicas durante seu governo, Lula exaltou o trabalho de Alckmin quando ele integrava o PSDB e governou São Paulo. Lula disse que "adversários políticos não precisam ser inimigos" e defendeu essa união de todos em torno do desenvolvimento do país. Com informações da Agência Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]