O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), defendeu a aliança entre PSDB, MDB e Cidadania para a escolha de um candidato único à Presidência da República. Garcia era o vice de João Doria e tentará a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes. Em entrevista ao Estadão, divulgada nesta quinta-feira (19), o tucano procurou desvincular sua trajetória de Doria, que tenta viabilizar uma candidatura ao Planalto.
"O candidato que meu partido e eu apresentamos para a terceira via é o João Doria. Estou ao lado dele como nome do PSDB. O partido buscou outros partidos… Defendo uma decisão política de comum acordo para que o candidato escolhido tenha mais chance de ganhar a eleição do que uma candidatura isolada", afirmou. Garcia foi questionado se uma candidatura poderia prejudicar sua campanha e reforçou que "um é diferente do outro".
"Sou candidato da minha história. E talvez um dos mais experientes dessa eleição em quantidade de mandatos consecutivos. Represento a minha história. Sou do PSDB. Fui vice do João Doria. Um é diferente do outro. Naturalmente vou me apresentar. O meu candidato a presidente é a terceira via. Simples assim", disse.
Após o impasse, os presidentes de PSDB, MDB e Cidadania indicaram a senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata única ao Planalto. No entanto, a decisão ainda precisa passar pelo crivo das executivas nacionais das siglas. Tebet teria tido um desempenho melhor nas pesquisas encomendadas pelas legendas para definir a candidatura do grupo.