O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti, apresentou na noite de terça-feira (8) um relatório final elaborado pela entidade atestando a integridades das urnas eletrônicas. O documento, produzido pela Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB, foi entregue ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e reforça a confiança da entidade no sistema eletrônico de votação.
No ofício, Simonetti afirmou que, após a análise dos relatórios feitos pelas Comissões de Direito Eleitoral distribuídas em todo o país, a instituição concluiu que não houve nenhuma suspeita de irregularidade na votação. “Evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança”, diz o documento.
A entidade participou de diversas iniciativas instituídas pela Justiça Eleitoral, como o Programa de Enfrentamento à Desinformação, a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), o Observatório de Transparência das Eleições (OTE) e o Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS).
A OAB Nacional acompanhou também a totalização dos votos no primeiro e no segundo turno presencialmente, no Centro de Divulgação das Eleições (CDE/TSE), ocasião em que atestou a confiabilidade e a integridade das urnas eletrônicas. “A efetividade e o respeito à soberania do voto popular foram alcançados com maestria. Desse modo, este Conselho Federal da OAB reafirma, seguramente, que o Brasil presenciou eleições limpas, transparentes e seguras”, conclui o relatório.
Na terça-feira (8) o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou não ter encontrado divergências nos boletins das urnas eletrônicas que foram analisados durante auditoria realizada no segundo turno das eleições.