Lula e Alckmin participaram de um ato com apoiadores ao lado de Fernando Haddad e Márcio França| Foto: Ricardo Stuckert/PT
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou neste sábado (9) de um ato com apoiadores na cidade de Diadema, em São Paulo. Durante seu discurso, o pré-candidato petista afirmou que o orçamento secreto é "a maior bandidagem que já fizeram em 200 anos de República".

De acordo com Lula, "hoje está tudo invertido" e comparou o sistema de distribuição de emendas "com uma raposa cuidando de um galinheiro". "Não é o Congresso que administra o orçamento. O orçamento é administrado pelo governo. Uma das tarefas que Alckmin e eu vamos ter é colocar ordem na casa. Cada um toma conta da sua tarefa", disse Lula.

Se eleito, o ex-presidente já sinalizou que irá buscar uma forma de acabar com o modelo adotado no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Como a Gazeta do Povo mostrou, o Centrão já traça estratégia para manter controle do orçamento em 2023, independente do próximo presidente que seja eleito.

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Também durante o seu discurso, Lula criticou o aumento temporário do Auxílio Brasil por meio da PEC dos Benefícios, que o governo tenta aprovar no Congresso Nacional. Aos apoiadores, o ex-presidente sugeriu que quem receber os benefícios deve sacar o dinheiro mas não votar na reeleição de Bolsonaro.

"Se o dinheiro cair na conta de vocês, peguem e comprem o que comer, e na hora de votar dê uma banana neles e votem para a gente mudar a história desse país. Na hora do voto é preciso votar em quem vai cuidar desse país definitivamente", disse Lula.

Lula aproveitou para acenar para o mercado financeiro e disse que tem feito reuniões com donos de empresas. "Queremos que a empresa progrida", afirmou.

Além do ex-presidente, o evento com apoiadores também contou com a presença do ex-governador e pré-candidato à vice-presidência na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB).