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Pabllo Vittar exibiu uma toalha com a imagem de Lula durante festival Lollapalooza| Foto: EFE/ Sebastiao Moreira

O Partido Liberal (PL) acionou neste sábado (26) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a organização do festival de música Lollapalooza, que ocorre neste fim de semana em São Paulo. O partido do presidente Jair Bolsonaro alega que houve propaganda eleitoral antecipada em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o show de Pabllo Vittar, quando a cantora levantou uma toalha com a imagem do rosto de Lula e entoou um coro de "Fora Boslonaro" em sua apresentação na noite de sexta-feira. O presidente também foi xingado no show da inglesa Mariana Diamandis.

"A manifestação política realizada em evento de responsabilidade da representada [organização do Lollapalooza] fere inúmeros dispositivos legais", afirmam os advogados do PL, segundo documento obtido pela Folha de S. Paulo. Para os advogados do PL, a organização do festival promoveu um "verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato".

O PL pede que o TSE acione o Lollapalooza imediatamente para que impeça a realização de propaganda eleitoral antecipada ou negativa, em favor ou desfavor de qualquer candidato, sob pena de multa e até interrupção do evento. A advogada da campanha de Bolsonaro, Caroline Lacerda, disse ao jornal que o pedido não fere a liberdade de expressão e que a lei eleitoral é taxativa sobre o que pode ser feito antes do período eleitoral. "Não é permitido usar bandeira de candidatos, colocar número do candidato, pedir voto de candidato, dizer que vai tirar tal candidato. Isso seria uma antecipação negativa ou positiva de campanha eleitoral", disse à Folha.