O PL negou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a ocorrência de suposto impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral. A Corte Eleitoral foi acionada pelo PT e partidos da oposição que acusaram o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) de irregularidades e pediram a suspensão de uma propaganda digital.
O PL gastou R$ 742 mil em inserções digitais nos 26 estados e no Distrito Federal entre 22 e 23 de julho. Para o PT e partidos de oposição, a ação teria ocorrido de forma irregular, uma vez que o TSE autoriza o impulsionamento de conteúdo de forma "moderada".
O PL defendeu ao TSE, porém, que o valor para o custo da "campanha de massificação" para a convenção nacional do partido, realizada no último domingo (24) está "em uma margem razoável de investimento financeiro". O partido disse que o valor corresponde a 0,83% do teto de gastos permitido para as eleições deste ano ao cargo de presidente da República, de R$ 88.944.030,80
O partido de Bolsonaro também defendeu a necessidade da campanha de impulsionamento como resposta ao movimento organizado por opositores para reservar as entradas gratuitas disponibilizadas pelo PL e não comparecer ao lançamento da candidatura presidencial à reeleição.
Por esse motivo, o PL argumentou ter sido necessária em face de uma manobra "com profundo desprezo ao fair play eleitoral" da "militância política adversária" que "foi ardilosamente incitada a se cadastrar no endereço eletrônico disponibilizado pela organização do evento, com intuito expresso e confessado de usurpar as inscrições de legítimos apoiadores, na tentativa de minar a força da convenção nacional".