O Ministério da Defesa afirmou nesta segunda-feira (8) que as posições pessoais não afetam o trabalho da equipe que fiscaliza o sistema eleitoral. Mais cedo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ao ministério que havia excluído o Coronel do Exército Ricardo Sant’Anna do grupo de fiscalização por disseminar nas redes sociais "informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro".
"O trabalho da equipe das Forças Armadas no âmbito da fiscalização do sistema eletrônico de votação é técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional. As atividades seguem a Resolução nº 23.673/2021. Assim, não há interferência das posições pessoais dos integrantes no trabalho da equipe", disse a pasta.
Em nota, a Defesa disse que "já no fim de semana passado o Exército havia decidido selecionar um novo integrante" para a equipe de inspeção. Segundo a pasta, assim que a seleção for concluída, o TSE será comunicado. Além disso, o ministério ressaltou que "sobre o uso de mídias sociais, os militares ficam sujeitos à regulação das Forças".
O ministério disse também que "entende-se que as outras instituições, da mesma forma, realizam o trabalho de fiscalização com esse perfil, ou seja, independentemente das posições pessoais dos integrantes de suas equipes".