A propaganda eleitoral que será veiculada a partir desta sexta-feira (26) nas emissoras de rádio e televisão de todo o país não é tão gratuita como costuma ser inserida durante suas exibições em cadeia nacional. Apesar de não custar nada aos candidatos, os valores acabam sendo deduzido dos cofres públicos como forma de renúncia fiscal.
Somente em 2022, os anúncios de campanha dos candidatos devem custar aproximadamente R$ 737,6 milhões em forma de isenção e deduções tributárias para as empresas de comunicação que fazem a transmissão desse conteúdo. A previsão é da Receita Federal, com base nas projeções dos gastos tributários previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022.
Neste ano as propagandas serão exibidas até 29 de setembro, no primeiro turno, e de 7 a 28 de outubro, no segundo turno. Serão dois blocos diários, com 25 minutos cada. Para os candidatos a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) são os que possuem o maior tempo. Os programas eleitorais chegam ao período atual sob questionamentos em torno de sua relevância, já que o Brasil é um país cada vez mais pautado pela internet e menos por emissoras de rádio e TV.