A terceira etapa da fiscalização do TCU sobre a segurança no sistema de votação foi apresentada nesta quarta-feira (13).| Foto: Divulgação/TCU.
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O Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui mecanismos de gestão de riscos suficientes para garantir a segurança das eleições de 2022. Até o momento, a Corte de contas não identificou qualquer risco à realização do pleito neste ano. O TCU divulgou nesta quarta-feira (13) o resultado da terceira etapa da auditoria que está sendo realizada em todas as etapas de votação. Ao todo serão seis fases de fiscalização.

A primeira etapa atestou que o sistema eletrônico de votação é seguro e auditável. Na segunda etapa, a fiscalização não identificou riscos de insuficiência orçamentária, que poderiam colocar em risco o pleito. Agora, o TCU considerou que o TSE tem planos de contingência para evitar "incidentes graves", como ataques cibernéticos, e garantir eleições seguras. O relatório foi assinado pelo ministro Bruno Dantas.

"O TSE possui planos de contingências para situações específicas previstos em manuais ou normativos internos que oferecem proteção aos processos críticos na eleição de forma a não permitir a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres ou ainda assegurar a sua retomada em tempo hábil a não prejudicar o resultado das eleições", disse Dantas.

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O TCU identificou 15 planos de contingência com alcance nacional envolvendo todas as fases do processo eleitoral. "Diante do apresentado e cumprindo o propósito desta terceira rodada de fiscalização, concluo que não foram identificados até o momento quaisquer riscos relevantes à realização das eleições de 2022 do escopo abordado por essa auditoria", concluiu o ministro.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]