Fachada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.| Foto: Abdias Pinheiro/Ascom/TSE.
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, e o conselheiro-presidente do Instituto Nacional Eleitoral (INE) do México, Lorenzo Córdova Vianello, assinaram nesta terça-feira (2) acordo para formalizar a missão de observação internacional da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) nas eleições 2022.

Além da Uniore, representantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) também foram autorizados pelo TSE a realizarem as missões de observação. Também estão previstas a participação de oito missões de entidades nacionais.

Pelo acordo firmado nesta terça, representantes da entidade deverão observar a imparcialidade e independência da votação durante as eleições de outubro. Segundo o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, o objetivo do acordo é aprimorar o sistema eleitoral brasileiro e a democracia.

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"O Tribunal, fiel a sua missão de preparar, organizar e realizar eleições limpas e seguras, abre suas portas à observação e análise internacional, com total transparência para que sejam efetuadas observações e recomendações que colaborem para nosso esforço contínuo e incessante de modernização e aprofundamento da integridade institucional", afirmou.

"Criada em 1991 para apoiar a cooperação entre as associações que integram o grupo, a Uniore reúne dezenas de organismos eleitorais das Américas, voltados à promoção de sistemas eleitorais seguros, eficientes e democráticos, em que seja garantido o voto de forma livre, universal e secreta", informou o TSE. A participação de observadores internacionais nas eleições já foi utilizada em outros pleitos no país. Em 2018 e 2020, missões da OEA acompanharam a realização da votação. Com informações da Agência Brasil.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]