O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu nesta quarta-feira (19) direitos de resposta a o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 184 inserções da campanha de Jair Bolsonaro (PL) na TV. As inserções são exibidas nos intervalos das programações das emissoras. Mais cedo, o ministro Paulo Tarso Sanseverino determinou que a campanha petista terá 20 inserções de 30 segundos cada para rebater acusações de Bolsonaro.
Depois da decisão de Sanseverino, a ministra Maria Claudia Bucchianeri aprovou, em conjunto, seis pedidos de resposta feitos pela campanha de Lula. Todas as decisões desta quarta garantiram ao ex-presidente direito a 184 inserções, de 30 segundos cada, durante as propagandas de Bolsonaro, informou o portal UOL.
Com isso, o chefe do Executivo deixará de ter as 400 inserções que estavam programadas até a quinta-feira (27), último dia para veiculação de propagandas eleitorais antes do segundo turno. Bolsonaro terá 216 inserções. As sete ações apresentadas por Lula solicitavam o direito de rebater acusações de ser "ladrão", "corrupto" e de envolvimento com o crime.
As acusações foram veiculados em 164 inserções de 30 segundos da campanha de Bolsonaro. Agora, o tempo será concedido a Lula nas inserções futuras. Bucchianeri defendeu a intervenção mínima da Justiça Eleitoral nas campanhas. No entanto, a ministra considerou o entendimento da maioria do TSE de "atuação profilática" contra discursos com desinformação.