O Brasil alcançou sua maior produção de petróleo e gás natural da história em setembro. Na soma dos dois combustíveis, o volume total de barris de óleo equivalente por dia superou a casa de 4,6 milhões no mês. O recorde anterior era de julho, com 4,48 milhões de barris por dia dia.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1.º) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e consideram 267 áreas produtoras em todo o país. A maior contribuição em setembro foi o campo Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos.
Considerando as produções isoladamente, o petróleo alcançou a marca inédita de mais de 3,6 milhões de barris por dia.
A produção de gás também foi a maior até hoje, de 158 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d).
Do montante total de petróleo produzido no mês, 77% veio do pré-sal, que também bateu seu pico no mês passado. Foram 2,8 milhões de barris diários de petróleo e 121 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, de 144 poços produtores.
O volume de petróleo vem em uma crescente e tende a continuar neste ritmo. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do governo federal, projeta que a produção nacional continuará subindo até chegar a um pico de 5,4 milhões de barris em 2029.
A partir da década de 2030, a projeção é de desaceleração. Em parte, influenciada pela transição energética. Por isso, o petróleo passará por uma transformação em seu uso.
A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a indústria petroquímica deverá ser responsável por mais de um terço do crescimento da procura mundial de petróleo até 2030, e por quase metade do crescimento até 2050.
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