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Balanço da Aneel

Brasileiro ficou em média mais de 10 horas sem energia elétrica em 2023

Em 2023, foram, em média, cinco vezes que faltou energia elétrica para o brasileiro, segundo a Aneel (Foto: Pixabay)

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Os brasileiros ficaram, em média, 10,43 horas sem energia elétrica no ano passado em cerca de cinco interrupções. O cálculo é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que também divulgou o ranking de desempenho das distribuidoras no fornecimento de energia elétrica em 2023.

A média de horas no escuro foi menor que a registrada em 2022, de 11,20 horas. Isso representa uma redução de 6,9%.

Já os episódios de falta de energia, para o consumidor, continuam praticamente os mesmos nos dois anos - cinco no geral. Na análise mais precisa dos dados da Aneel, porém, é possível observar que houve uma melhora de 4,2%, pois, em 2022 foram constatadas 5,47 interrupções e em 2023, 5,24 interrupções em média por consumidor.

As pausas que deixam o brasileiro no escuro vêm numa caindo ano a ano, conforme mapeamento da Agência. Em 2009, por exemplo, foram 11,27 interrupções e uma média de 18,26 horas sem energia elétrica ao longo do ano.

O valor de compensações pagas aos consumidores, porém, teve um aumento expressivo, ressalta a Aneel. Saltou de R$ 765 milhões, em 2022, para R$ 1,080 bilhão em 2023.

A Agência diz que o aumento é resultado do aperfeiçoamento das regras de compensação em direcionar maiores valores para os consumidores com piores níveis de continuidade.

Aneel fez ranking de qualidade de serviços das concessionárias

O relatório mostra ainda que a qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica melhorou no ano passado em comparação com o ano de 2022.

Para chegar ao ranking, foram avaliadas todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2023. Elas foram divididas em grande porte, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil, e de menor porte, abaixo dessa quantidade.

A Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz), de São Paulo, teve a melhor avaliação entre as de grande porte. Na categoria, a pior foi a Equatorial GO, de Goiás.

Dentre as menores, com até 400 mil consumidores, a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. (EFLJC), em Santa Catarina, se destacou em primeiro lugar. A Cooperaliança, do mesmo estado, ficou em última posição.

As distribuidoras Amazonas Energia, CEA, Equatorial Alagoas, Equatorial Piauí, Energisa Acre, Energisa Rondônia e Roraima Energia foram excluídas excepcionalmente do ranking porque estiveram recentemente sob o regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados.

Confira o ranking conforme desempenho no fornecimento de energia de concessionárias de grande porte (com mais de 400 mil unidades consumidoras). Algumas deram empate:

• 1º CPFL Santa Cruz
• 2º Equatorial Pará
• 3º Cosern
• 3º Energisa Sul-Sudeste
• 5º Energisa Tocantins
• 5º EDP Espírito Santo
• 5º Energisa Paraíba
• 8º Energisa Minas Rio
• 9º CPFL Piratininga
• 9º RGE
• 11º Energisa Mato Grosso
• 12º EDP SP
• 13º CPFL Paulista
• 13º Energisa Mato Grosso do Sul
• 15º Energisa Sergipe
• 15º Coelba
• 17º Light
• 18º Celpe
• 18º Elektro
• 18º Enel CE
• 21º Enel SP
• 21º Enel RJ
• 21º Equatorial MA
• 24º Celesc
• 25º Copel
• 26º Cemig
• 27º Neoenergia Brasília
• 28º CEEE Equatorial
• 29º Equatorial Goiás

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