O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (8) que está confiante sobre a possibilidade de destravar a exploração de petróleo na Margem Equatorial ainda em 2025. A região se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.
A prospecção na Margem Equatorial depende da autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No ano passado, a autarquia rejeitou um pedido da Petrobras para perfurar a região. A negativa gerou um impasse no governo.
De um lado, a estatal, Silveira e o presidente Lula (PT) defendem a exploração. Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, não têm pressa nem interesse de permitir a perfuração no local diante da possibilidade de danos ambientais.
“Tenho confiança de que a exploração da Margem Equatorial saia este ano. A Petrobras sanou todas as dúvidas do Ibama. Isso não é uma questão ideológica, é uma questão mercadológica”, disse o ministro a jornalistas durante o evento para lembrar os dois anos dos atos de 8 de janeiro.
Em maio do ano passado, Agostinho negou a licença solicitada pela estatal para explorar petróleo no bloco FZA-M-59, na bacia da foz do Amazonas. Apesar do nome, os poços ficam a 540 quilômetros de distância da foz do rio Amazonas.
Um estudo da petroleira aponta que nesse bloco há cerca de 5,6 bilhões de barris de óleo. A companhia pediu ao Ibama que reconsidere a decisão.
A Petrobras conta com 16 poços na nova fronteira exploratória, mas só tem autorização do Ibama para perfurar dois deles, na costa do Rio Grande do Norte. Segundo estimativas da estatal, a Margem Equatorial tem 10 bilhões de barris de petróleo.
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