Nesta sexta-feira (26), a Petrobras informou que concluiu a primeira perfuração de poço exploratório na Margem Equatorial. O poço Pitu Oeste fica a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte. A perfuração, que começou em dezembro de 2023, faz parte de um estudo executado pela estatal em uma área que está sendo chamada de “novo pré-sal”.
A Margem Equatorial abrange uma extensa faixa da costa do Amapá até o Rio Grande do Norte, e deve receber 49% dos investimentos em exploração da Petrobras até 2027. A expectativa do governo é de arrecadar cerca de R$ 1 trilhão com a exploração da área.
“A Petrobras dará continuidade à pesquisa exploratória na região e planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.
A partir de estudos complementares, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias na área”, diz um trecho do comunicado da Petrobras.
Embora a exploração não deva se dar necessariamente sob uma camada de sal, a região recebeu o apelido de “novo pré-sal”em razão do potencial de fornecimento de petróleo e gás natural, corroborado por reservas encontradas em territórios vizinhos, de mesmo contexto geológico, nos últimos anos.
Em seu primeira declaração após ser empossado, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates defendeu a ampliação das fronteiras exploratórias de óleo e gás pela companhia, incluindo “toda a costa da margem equatorial, essa nova e promissora fronteira exploratória e onde também há um forte potencial para energias renováveis”.
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