Puxada pelo desempenho da energia eólica e solar, a matriz elétrica brasileira registrou o seu maior crescimento desde 2016, quando então havia atingido 9.527,8 megawatts (MW). Em 2023, alcançou o recorde de 10.324,2 (MW), superando até mesmo a meta estabelecida no início do ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 10.302,4 MW.
Apenas em dezembro começaram a operar comercialmente 51 unidades geradoras que acrescentaram 1,9 gigawatt (GW) à capacidade instalada no país.
Ao todo, ao longo do ano, o Brasil somou quase 200 mil MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga), o qual é atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 83,67% das usinas são consideradas renováveis.
Segundo a Aneel, foram os parques eólicos contribuíram para alavancar o crescimento. Do total de 291 usinas que entraram em operação no país, 140 são eólicas e estas somaram a produção de 4,9 GW de energia – o que responde por 47,65% da expansão da matriz no ano.
Em seguida, estão as solares. Foram 104 centrais solares fotovoltaicas, responsáveis pela prrodução de 4.070,9 MW.
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Somam-se, ainda, ao total de 291 usinas. 33 termelétricas (1.214,9 MW), 11 pequenas centrais hidrelétricas (158,0 MW) e três centrais geradoras hidrelétricas (11,4 MW). Os empreendimentos foram construídos em 19 estados localizados nas cinco regiões brasileiras.
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