O papa Francisco recebeu na quarta-feira (4), no Vaticano, um papamóvel totalmente elétrico. É a primeira vez que um pontífice terá o modelo. O veículo mantém seu aspecto tradicional: é de cor branco pérola, aberto nas laterais, tem assento central de onde o papa pode cumprimentar o público e incorpora teto de vidro no nível superior.
O carro foi fabricado e entregue pela empresa alemã Mercedes-Benz, que fornece veículos para o Vaticano há quase 100 anos. O primeiro papamóvel fabricado foi em 1930, para o papa Pio XI.
“Acho que isto traz uma nova era para os papamóveis”, disse o CEO da empresa, Ola Källenius, na cerimônia de entrega das chaves do veículo ao papa, que participou do evento em uma cadeira de rodas.
Segundo Källenius, o veículo será “muito silencioso” e “foi feito sob medida para o Santo Padre”. O assento de Francisco “é a peça central e pode girar em ambas as direções”, para que o papa “possa dirigir-se” e cumprimentar o público ao seu redor, observou.
Por sua vez, o assento pode ser aquecido, assim como as barras laterais do veículo nas quais o papa pode se segurar e que também servem para se levantar.
Nas laterais traseiras, o papamóvel possui duas plataformas metálicas nas quais dois membros da Guarda Suíça podem ficar de pé para proteger e permanecer perto do papa.
O atual papamóvel, tal como os anteriores dos últimos 45 anos, baseia-se no modelo clássico Mercedes-Benz Classe G, indica a marca automóvel em comunicado.
"O novo veículo estará agora disponível para que o papa possa utilizá-lo na celebração do próximo Jubileu, que começa neste dia 24 de dezembro e continuará ao longo de 2025".
A propulsão elétrica do veículo, baseada em quatro motores de tração integral, está “adaptada às velocidades especialmente baixas exigidas para as aparições públicas”, o que “contribui para a concretização da encíclica ‘Laudato Si’”, na qual Francisco apelou ao desenvolvimento sustentável, enfatiza a Mercedes.
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