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Aneel dividida

Relator rejeita plano de irmãos Batista e Aneel mantém impasse sobre Amazonas Energia

Irmãos Batista
Joesley (foto) e Wesley Batista, donos da J"F, apresentaram uma nova proposta de transferência da Amazonas Energia. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mantém o impasse sobre a transferência da Amazonas Energia para a Âmbar, empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O colegiado se reuniu para analisar a proposta de transferência após a Justiça dar 48 horas para que a operação fosse feita.

O prazo se encerra na tarde desta sexta-feira (27). No entanto, o diretor Ricardo Lavorato Tili, relator do caso, rejeitou a proposta dos irmãos Batista. Ele argumentou que passar a Amazonas Energia para a Âmbar custaria R$ 16 bilhões para consumidores de todo o país, informou o Estadão. O entendimento de Tili foi acompanhado pelo diretor Fernando Mosna.

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, e a diretora Agnes da Costa votaram pela aprovação da nova proposta apresentada pela Âmbar nesta madrugada, que prevê um custo de R$ 14,1 bilhões. Porém, o valor proposto é R$ 6 bilhões mais caro do que o orientado pela área técnica da Aneel.

Com o empate, a análise foi suspensa até a próxima terça-feira (1º). A Aneel recorreu da ordem judicial que impôs 48 horas para passar o controle da distribuidora. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) ainda não analisou o recurso.

O imbróglio poderá ser resolvido com a indicação de um novo diretor ou se um dos membros da cúpula da agência mudar de posicionamento. A diretoria da Aneel tem uma vaga aberta, mas os nomes indicados não foram analisados pelo governo Lula.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende a transferência da companhia para a mbar Energia, dos irmãos Batista, e disse que essa seria a "melhor solução" para a distribuidora amazonense.

Em junho, o governo federal editou uma medida provisória que beneficia a mbar e prevê o socorro ao caixa da Amazonas Energia, transferindo os custos para os consumidores por até 15 anos. A MP perde a validade no próximo dia 10.

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