A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) leiloa nesta quinta-feira (28) as concessões de 6.464 quilômetros de linhas de transmissão novas e seccionamentos, a serem construídas em 14 estados.
Ao todo, os vencedores dos 15 lotes terão de desembolsar R$ 18,2 bilhões em investimento, pelas projeções da Aneel, o que faz desse o segundo maior certame do gênero já realizado pela autarquia.
O maior até hoje foi o leilão realizado em dezembro do ano passado, que contemplou 4.471 quilômetros de linhas de transmissão em três lotes, com investimento esperado de R$ 21,7 bilhões. O lote 1, que sozinho deve receber R$ 18 bilhões, foi conquistado pela chinesa State Grid, que se propôs a receber R$ 1,9 bilhão de Receita Anual Permitida (RAP).
Nos leilões de transmissão, quem oferece a menor RAP ganha a concessão de serviço público de transmissão de eletricidade por 30 anos.
No certame desta quinta, seis dos 15 lotes têm investimento previsto superior a R$ 1 bilhão, sendo o destaque para Bahia e Minas Gerais. Calcula-se que para construir cerca de mil quilômetros de transmissão e duas subestações nestes estados o custo seja de R$ 3,4 bilhões.
Também chama atenção o prazo de construção de 72 meses no lote 12. A justificativa, segundo a Aneel, é que a operação do lote depende da entrega da subestação Graça Aranha, que integrou o lote 1 do leilão de transmissão nº 2/2023.
Algumas empresas já confirmaram que estarão no evento, como Alupar e Engie, de acordo com o jornal "Valor Econômico". A Taesa e a Isa Cteep desistiram. A grande expectativa é sobre o a Eletrobras. A empresa fez nove lances em 12 lotes no último leilão e desta vez deve vir com mais força.
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