A Vale está desenvolvendo um motor a amônia para suas locomotivas usadas na Estrada de Ferro Carajás (EFC), hoje movidas a diesel. Em julho, a mineradora anunciou parceria com a Wabtec Corporation para desenvolver um motor que não emita gás carbônico, como combustível alternativo ao diesel.
A malha ferroviária da Vale representa 10% das emissões de carbono da empresa, que tem meta de ser tornar carbono zero em 2050. No trecho circula o maior trem de transporte de minério de ferro do mundo, com 330 vagões que transportam 45 mil toneladas de minério de ferro.
Ainda não foram realizados testes em veículos. Os primeiros estudos serão feitos em laboratório, para avaliar desempenho, redução de emissões e viabilidade da amônia como combustível.
Segundo a Vale, a amônia permite uma autonomia superior à locomotiva em relação a outros combustíveis e alta octanagem.
A EFC percorre 27 cidades entre os estados do Pará e Maranhão e tem 970 quilômetros de extensão. Além de passageiros, transporta minério de ferro, soja e grande parte do combustível que abastece o Sudoeste do Maranhão e sudeste do Pará.
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