Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale: empresa vai testar amônia como combustível.| Foto: Fernando Santos Cunha FIlho/WikimediaCommons
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A Vale está desenvolvendo um motor a amônia para suas locomotivas usadas na Estrada de Ferro Carajás (EFC), hoje movidas a diesel. Em julho, a mineradora anunciou parceria com a Wabtec Corporation para desenvolver um motor que não emita gás carbônico, como combustível alternativo ao diesel.

A malha ferroviária da Vale representa 10% das emissões de carbono da empresa, que tem meta de ser tornar carbono zero em 2050. No trecho circula o maior trem de transporte de minério de ferro do mundo, com 330 vagões que transportam 45 mil toneladas de minério de ferro.

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Ainda não foram realizados testes em veículos. Os primeiros estudos serão feitos em laboratório, para avaliar desempenho, redução de emissões e viabilidade da amônia como combustível.

Segundo a Vale, a amônia permite uma autonomia superior à locomotiva em relação a outros combustíveis e alta octanagem.

A EFC percorre 27 cidades entre os estados do Pará e Maranhão e tem 970 quilômetros de extensão. Além de passageiros, transporta minério de ferro, soja e grande parte do combustível que abastece o Sudoeste do Maranhão e sudeste do Pará.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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