1) Conscientize todos da empresa que cada pessoa precisa dominar suas tarefas e executá-las sem pedir ajuda para seu superior hierárquico, mesmo quando há problemas ou imprevistos. Um bom profissional tem domínio do seu trabalho para lidar com essas situações com autonomia. É obvio que esta “maestria” leva tempo e, enquanto ela não vem, o gestor precisa desenvolver sua equipe. Mas este suporte não pode ser eterno!
2) Defina claramente qual o tipo de “desafio” que cada nível hierárquico da empresa é responsável. Em outras palavras: em que tipo de tarefa cada pessoa deve utilizar o seu tempo para que, de fato, seu trabalho agregue valor à companhia. Sem essa clareza, aumenta muito a chance de gestores gastarem a maior parte do tempo com problemas que deveriam ser resolvidos por outras pessoas de sua equipe.
3) Crie o hábito de refletir se as atividades que você está executando são, de fato, as mais importantes para a empresa, ou se elas são apenas as mais urgentes. Esta visão mais estratégica exigirá que você comece a delegar e preparar seus colaboradores para que eles deem conta dessas atividades e, assim, permita que você tenha mais tempo para se dedicar a assuntos mais estratégicos, que garantirão maior competitividade à sua empresa.
4) Faça avaliações formais periódicas para constatar a adequação das performances individuais às funções de cada um. Defina ajustes, planos de ação e prazos quando forem identificadas “distorções” do que havia sido contratado com todos.
5) Se vocês não estão conseguindo resolver essas questões, busque ajuda externa. Um trabalho de uma consultoria especializada representa um investimento infinitamente menor do que o custo gerado pela continuidade deste problema.