Alan Bahia comemora 300 jogos e reencontro com Mário Sérgio
Ao entrar em campo hoje no Mineirão, o volante Alan Bahia completará 300 jogos com a camisa do Atlético. Desde os 13 anos no clube, ele foi promovido ao grupo principal em 2003, pelo técnico Valdir Espinosa. E foi coincidentemente com Mário Sérgio que ele passou a desfrutar do moral que tem até hoje na Baixada.
Ainda em 2003, Mário dizia que o jogador era uma "mosca branca" (algo raro), e que se tivesse poucos centímetros a mais seria volante para jogar na Europa, no Real Madrid etc. Elogios que, naturalmente, fizeram Bahia comemorar o retorno do técnico. "Ele entende muito de tática e exige dos jogadores", disse o atleta.
Sobre a marca, ele quer que entre para a história com vitória. "Estou muito feliz por completar esse número por uma equipe grande do futebol brasileiro. Espero que seja com um bom resultado. Fico feliz por tudo o que eu fiz pelo Atlético e pelo que o Atlético fez por mim". (AP)
Para os atleticanos supersticiosos, o confronto de hoje com o Atlético-MG, às 18h10, no Mineirão, é um prato cheio. Pois foi contra um Galo dirigido pelo mesmo Marcelo Oliveira, na mesma terceira rodada do segundo turno, que era também a terceira partida de Mário Sérgio, que o Rubro-Negro venceu a sua primeira partida fora de casa no Campeonato Brasileiro de 2003.
Cinco anos depois, se um eventual sucesso não será o primeiro longe da Baixada na competição já na rodada inaugural, o Atlético derrotou por 1 a 0 o Ipatinga, ainda com Ney Franco no comando trará o mesmo sentimento de alívio. Afinal, de lá para cá a equipe atuou nove vezes fora da Arena e perdeu todas. A última, para o São Paulo, por 3 a 1, na quarta-feira.
E se as muitas coincidências já são suficientes para animar a turma que crê nas "forças ocultas", ainda tem um tabu para aumentar essa confiança. Desde 2000, quando perdeu por 1 a 0, pela Libertadores, o Furacão não sabe o que é derrota para o xará mineiro em Belo Horizonte. Foram seis jogos (quatro pelo Nacional e dois pela extinta Copa Sul-Minas), três vitórias e três empates.
Para os atletas, mais motivos para acreditar em um bom resultado. Desde que, claro, o Rubro-Negro contribua para isso dentro de campo.
"É sempre bom saber dessas coisas. Mas temos que jogar com a mesma determinação da última rodada. Só assim vamos conseguir sair dessa situação incômoda que estamos vivendo", afirmou o atacante Pedro Oldoni, artilheiro da equipe no Nacional com cinco gols, ao lado do volante Alan Bahia.
Já o técnico Mário Sérgio prefere deixar de lado o que para ele são apenas curiosidades. "Respeito quem acredita nessas coisas, mas eu não acredito. Nem me lembrava que o time tinha ganho do Atlético-MG em 2003. Cada jogo é um jogo, cada situação é uma situação, não dá para pensar que em cima de tabu nós vamos conseguir um resultado", disse o treinador.
Sem o zagueiro Danilo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e o goleiro Galatto, poupado com dores musculares nas coxas, Mário Sérgio foi obrigado a montar um Atlético diferente. Assim, além de promover Vinícius para a meta, ele optou por trocar o esquema com uma linha de quatro zagueiros utilizado frente ao Tricolor do Morumbi e utilizar o 352.
"A definição é óbvia, não temos muitas alternativas. É contar com os jogadores que estão aí e que com certeza darão o máximo. O trio de zagueiros terá o Alex Fraga, o Antônio Carlos e o Chico, com o Rodriguinho e o Márcio Azevedo nas alas", revelou o técnico. Nas demais posições, nenhuma mudança.
Na TV
Atlético-MG x Atlético, às 18h10, no Premiere FC.
* * * * * * * *
Em Belo Horizonte
Atlético-MG
Édson; Mariano, Marcos, Leandro Almeida e Renan; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Serginho e Petkovic; Marques e Jael. Técnico: Marcelo Oliveira
Atlético
Vinícius; Alex Fraga, Antônio Carlos e Chico; Rodriguinho, Alan Bahia, Renan, Julio do Santos e Márcio Azevedo; Ferreira e Pedro Oldoni. Técnico: Mário Sérgio.
Estádio: Mineirão. Horário: 18h10. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxs.: Marcio Luiz Augusto (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP).
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião