| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Coritiba: 24 sem parar

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Com o trio de meias-ata­­can­­tes Rafinha, Davi e Mar­­cos Auré­­lio ins­­pirado, o Coriti­­ba encaixou uma vitória atrás da outra. A primeira foi o 5 a 0 sobre o Iraty, no Couto Pereira, dia 3/2. O ponto alto, a goleada por 6 a 0 sobre o Palmeiras (foto), também no Alto da Gló­­ria, dia 5/5, pelas quartas de final da Copa do Brasil, que encerrou a série – com 24 triunfos, o Coxa foi reconhecido pelo Guiness Book recordista mundial. A sequência valeu o bi estadual invicto e o avan­­ço no mata-mata na­­cio­­nal. Porém o time acaba­­ria perdendo a decisão da Copa do Brasil para o Vasco. No segundo semestre, nova chance de classificação para a Libertadores foi perdida na última rodada do Brasileiro.

Atlético: Para esquecer

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A alta rotatividade de treinadores no Atlético – foram seis ao todo – é ao mesmo tempo sintoma e causa do ano futebolístico. Vendo o rival Coritiba em um de seus melhores anos da história e extremamente irregular, o Furacão passou longe de evitar a conquista alviverde no Paranaense, foi eliminado pelo Vasco nas quartas de final da Copa do Brasil e caiu para a Série B do Brasileiro pela primeira vez desde 1993.

Volta de Petraglia

Com a queda no Brasileiro, a eleição atleticana caiu no colo da oposição comandada pelo ex-presidente Mario Celso Petraglia (foto). O pleito, no qual o grupo dele e Antônio Carlos Bettega – novo presidente do Conselho Deliberativo – enfrentou a chapa liderada por Diogo Fadel Braz e Ênio Fornéa, teve mais de 4 mil votantes e uma campanha nervosa, com acusações dos dois lados.

Paraná: Pior da história

Um time montado às pressas e com poucos recursos deu ao Paraná seu primeiro rebaixamento no Estadual. Com poucos sobreviventes para a Série B nacional, o time ensaiou uma briga pelo acesso, mas lesões e suspensões diversas fizeram com que flertasse perigosamente com a Série C, situação afastada apenas na última rodada.

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Foi o pior ano da história do Paraná.

Tapetão

Graças a uma confusão envolvendo federações estaduais e o registro do atacante Adriano, o Paranaense 2011 foi decidido nos tribunais. Caso o Rio Branco fosse punido pela suposta escalação irregular, o Paraná se salvaria e o time parnanguara jogaria a Segundona. Na última instância, o STJD, no dia 22/11, foi confirmada a manutenção do Leão na elite estadual e a queda do Tricolor.