Coritiba e Atlético passaram as duas últimas semanas celebrando o novo momento de união e pregando a paz entre seus torcedores. Uma trégua inédita que será interrompida em campo por 90 minutos, neste domingo (22), às 18h30, para a edição 362 do principal clássico do futebol paranaense. Um jogo que, mesmo com o lado rubro-negro apostando no time sub-23 pelo terceiro ano seguido, deve servir como ponto de inflexão para os rivais no Estadual de 2015.
O jogo que confronta a garotada atleticana contra a experiência coxa-branca tem a capacidade de embalar o vencedor e emperrar o perdedor. Talvez até sem chance de troco de imediato.
Como o regulamento prevê turno único seguido de mata-mata, não há garantia alguma de que a partida seja reeditada ainda no Paranaense. Cenário que aconteceu no ano passado, quando a vitória atleticana por 3 a 0 representou um hiato de quase quatro meses até o reencontro no Brasileiro.
Em 2013, porém, o primeiro Atletiba despertou os rubro-negros. Até então, o time fazia uma campanha fraca, com 11 pontos conquistados de 27 possíveis. Mas depois da derrota, o Furacãozinho encaixou 11 rodadas de invencibilidade, com direito um passeio por 3 a 1 sobre o rival, e o título do returno.
Marquinhos Santos, que também era o comandante do Coritiba campeão daquela temporada, já aprendeu que não dá para julgar o adversário pela idade.
"Atletiba é Atletiba. Pressão é para todo lado", fala o treinador, que imagina o duelo contra um Rubro-Negro recuado. "Temos de saber jogar, ser inteligentes para sair da proposta do Marcelo [Vilhena] e conseguir a vitória que nos coloca numa classificação muito boa", diz.
Para os visitantes, além de enfrentar um elenco muito mais rodado, a questão é emocional. "Conta muito a questão técnica, tática, mas também a questão comportamental de momento e os detalhes do jogo", aposta o estreante Vilhena.
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