O Rio de Janeiro está em contagem regressiva para o início dos Jogos Olímpicos. Mas, a 500 dias do evento, muitos problemas necessitam de solução. Os principais são os casos do campo de golfe que está sendo construído em uma reserva de proteção ambiental e o da despoluição da Baía de Guanabara, onde serão disputadas as competições de vela.
Até o momento, o custo dos Jogos – que serão disputados entre 5 e 21 de agosto de 2016 – está estimado em R$ 37,7 bilhões, considerando os investimentos em infraestrutura e no legado. A última versão da Matriz de Responsabilidade, que lista os projetos dos locais de disputa das competições olímpicas e paralímpicas, atingiu um valor de R$ 6,6 bilhões, R$ 100 milhões a mais do que na versão anterior.
A 500 dias da Olimpíada, o governo do Rio não cumpriu nem metade da meta de “coletar e tratar 80% de todos os esgotos” lançados na Baía de Guanabara. Apresentado em 2009 ao Comitê Olímpico Internacional (COI), o compromisso foi anunciado na época como principal legado dos Jogos na área ambiental. Seis anos se passaram e a baía continua recebendo 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento.
Muita polêmica também envolve o campo de golfe que será utilizado na Olimpíada. Tudo por causa da decisão da prefeitura do Rio de ceder uma área de preservação ambiental para a construção do campo que vai receber os atletas.
Duas ações ajuizadas pelo Ministério Público do Estado questionam a transação e uma delas pede a paralisação das obras.
O campo de golfe, orçado em R$ 60 milhões, é de responsabilidade da Fiori Empreendimentos. A prefeitura permitiu a exploração comercial de parte do terreno, localizado na Barra da Tijuca, e por meio de uma lei complementar mudou o zoneamento para abrigar o projeto.
Ali, a cinco quilômetros do Parque Olímpico, devem ser erguidos 23 prédios, cada qual com mais de 20 andares, em um condomínio que valeria cerca de R$ 1 bilhão. O gabarito anterior estabelecia o limite de seis pavimentos para imóveis construídos na área.
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