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A cada jogo, a cada dia, o Paraná se aproxima do retorno a uma época dourada que não vive desde a década de noventa. O segundo duelo semifinal contra o Rio Branco, hoje, às 20h30, no Pinheirão, representa mais um passo rumo ao título regional que o torcedor não vê desde 1997.

Ao contrário do que ocorreu nos últimos campeonatos, desta vez o Tricolor chega como favorito absoluto à taça. O fato repete o que acontecia nos "anos dourados", quando os paranistas venciam o Estadual seguidamente sem serem considerados uma surpresa.

Donos da melhor campanha do torneio (33 pontos no geral, contra 31 do Coritiba e 29 do Leão e da Adap), os comandados de Luiz Carlos Barbieri só perdem a vantagem do segundo mando de campo na finalíssima se não vencerem e o Alviverde se classificar com um triunfo em Campo Mourão.

O retrospecto até aqui já garantiu o primeiro objetivo da temporada: o Paraná já está na Copa do Brasil 2007. Apesar disso, apenas a chegada ao torneio nacional não satisfaz a ninguém. No clube, só se fala em título.

"Faltam três degraus para o nosso objetivo maior. Temos um importante passo de 180 minutos dos quais 90 já se foram. Trabalhamos com simplicidade para chegarmos aqui em um bom momento", explicou Barbieri.

A vitória na partida de ida em Paranaguá (2 a 1) trouxe para a Vila Capanema o direito do empate – em caso de derrota por um gol de diferença a decisão da vaga à final será nos pênaltis. Mesmo assim, a euforia é brecada dentro do grupo.

O ensinamento vem da fase quartas-de-final. Naquele momento, o Paraná bateu o Iraty no interior e teve muita dificuldade no Pinheirão (ficou no empate por 1 a 1). Os jogadores não admitem apenas segurar o resultado diante do Rio Branco.

"Depois do empate contra o Iraty nos classificamos, mas ficamos devendo para a torcida. Jogamos com o regulamento embaixo do braço e não podemos só fazer isso de novo. Temos de atacar e fazer gols logo para não tomar sufoco", pediu o centroavante Leonardo.

Mesmo advertindo a todos os companheiros do que um "já ganhou" pode fazer, o camisa 9 não esconde a satisfação por chegar na reta decisiva com tanto cartaz, bem diferente do início do ano, quando ninguém apostava no Tricolor.

"Na concentração sempre nos reunimos em seis ou sete jogadores e falamos sobre isso. No começo o Paraná era um adversário qualquer. Ninguém dava moral. Sempre tivemos o pé no chão e temos tudo para estar na final", reconheceu.

O zagueiro Gustavo e o volante Serginho não jogam por suspensão. Na zaga a vaga é de João Paulo e no meio Beto retorna depois de duas partidas suspenso.

Em Curitiba

ParanáFlávio; João Paulo, Émerson e Neguette; Goiano, Rafael Mussamba, Beto, Maicosuel, Sandro e Edinho; Leonardo.Técnico: Luiz Carlos Barbieri

Rio BrancoVilson; Baiano, Fábio Garcia, Rodrigo e Cleomir (Tiago); Gian, Doriva, Dudu e Ratinho; Clênio e Neizinho.Técnico: Itamar Bernardes.

Local: Pinheirão.Horário: 20h30.Árbitro: Héber Roberto Lopes.Auxs.: Rubens Berton e Sirlei Piva.

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