Tudo caminha para que Vilson Ribeiro de Andrade, atual vice coxa-branca, seja aclamado presidente do Coritiba na eleição marcada para 10 de dezembro. Domingos Moro e Giovani Gionédis, sempre cotados como possíveis candidatos da oposição, afirmaram ser "praticamente impossível" tirar a situação do poder.
Muito bem, obrigado...
Moro, ex-vice-presidente do clube em parte da gestão Gionédis (2002-2007), diz não ver espaço para oposição neste momento pelo fato de o Coxa estar sendo bem administrado, com resultados dentro e fora de campo. "Por isso a tendência é de continuidade", afirma.
... Mas com um senão
O advogado faz só uma ressalva em relação aos últimos passos dados pela ala liderada por Vilson: "Essa história de sair do Couto precisa ser bem pensada", ressalta, fazendo referência ao plano do clube de erguer um novo estádio, com ajuda de parceiros, no local que hoje abriga o Pinheirão.
Tamo junto
Se descarta neste momento concorrer com Vilson, Moro deixa aberta a possibilidade de participar da futura administração caso seja convidado, frisa. "Estou aqui para ajudar o clube".
O medo de GG
Gionédis vê mais problemas na atual gestão alviverde. Teme que algumas atitudes pelo grupo se reflitam em "sérios problemas financeiros" no futuro. "Pelos balanços apresentados no Conselho [Deliberativo], a situação pode se agravar", crava, sem entrar em detalhes.
O pai da criança
O ex-presidente diz ainda que algumas atitudes que vêm sendo tomadas pela atual diretoria, como a construção de um novo centro de treinamentos e a mudança de estádio, são cópias de sua antiga plataforma política. "Mas quando falei tudo isso, em 2007, me chamaram de louco".
Cabo eleitoral
GG avisa ainda que não participará do processo eleitoral. Não será candidato nem tampouco apoiará algum conselheiro. Verá a disputa de longe. E, apesar das críticas, revela ter certo apreço pela situação. "Se tivesse que declarar apoio a alguém, seria ao Vilson".
CAP em ebulição
São cada vez maiores as chances de Enio Fornea se candidatar à presidência do Atlético, no pleito programado para dezembro. Como estratégia política, Fornea se distanciou do atual presidente Marcos Malucelli, de quem foi vice até renunciar ao cargo, em julho.
A chapa de Fornea
Fornea, inclusive, já iniciou as articulações para a montagem da chapa, que terá nomes conhecidos da política rubro-negra, alguns campeões brasileiros em 2001. A tendência é de que Yára Eisenbach, que assim como Fornea integrava o grupo liderado por Malucelli, saia como candidata ao Deliberativo. Marcos Coelho, presidente do título nacional, também foi convidado a se juntar à ala.
Exclusividade desleal
Na sexta-feira, após anunciar que iria blindar o atacante Santiago García, evitando entrevistas, o departamento de comunicação do Atlético colocou em destaque no site do clube uma reportagem com o uruguaio. Material (e acesso) exclusivo, como o clube fez questão de destacar.
Insubstituível
Na ata da última reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, em agosto, os nomes da comissão que tocará o assunto Copa no clube foram lavrados. O curioso é que somente o presidente do grupo, Mario Celso Petraglia, não tem suplente. Nem vice Todos os outros oito integrantes têm seus respectivos substitutos.
A garantia sou eu
Uma preocupação da gestão atual do Furacão é o comprometimento do patrimônio do clube para dar garantias aos empréstimos juntos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Petraglia diz estar tranquilo. Para ele, a adequação da Arena de acordo com as exigências da Fifa é que não pode ser comprometida.
Caça às bruxas
A caçada para descobrir os jogadores que revelaram a impontualidade salarial no Paraná quase resultou na "demissão" do supervisor Rafael Zucon. Sem saber como a notícia havia saído do clube, alguns dirigentes fizeram uma encenação em que cogitaram despedir o profissional como forma de pressionar o jornalista a revelar os "desagregadores". Sem sucesso.
Colaboração: Cícero Bittencourt, Daniel Castellano, Gustavo Ribeiro e Robson Martins.
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