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Marcos Malucelli, presidente do Atlético, e Gláucio Geara, responsável pelo Deliberativo: depois de uma longa novela, um desfecho para a Arena | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcos Malucelli, presidente do Atlético, e Gláucio Geara, responsável pelo Deliberativo: depois de uma longa novela, um desfecho para a Arena| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

As propostas

Veja o que ofereceram Triunfo, OAS e Petraglia:

Triunfo

Custo: R$ 193 milhões.

Recursos do Atlético.

- Sem aPotencial Construtivo.

- Cobraria 5% de taxa .

OAS

Custo: R$ 220 milhões (sem isenção de impostos).

- O Atlético bancaria R$ 28 milhões, seria usado os R$ 90 milhões do potencial construtivo e o restante seria pago pela empresa, que buscaria empréstimo no BNDES.

- A OAS seria responsável por toda a despesa oriunda da Arena.

- O lucro proveniente do estádio seria dividido entre a empresa e o clube (50% para cada).

- Garantiria um bônus anual ao Atlético de R$ 5 milhões.

- Contrato de 20 anos.

Petraglia

Custo: de R$ 130 milhões a R$ 180 milhões.

- O Atlético bancaria o financiamento.

- Seriam feitos dois empréstimos, um de R$ 45 milhões e o outro com o restante do valor (usando o potencial construtivo como garantia).

- O prazo de pagamento é de 15 anos, com 3 de carência.

- Juros de 3,5% ao ano.

Time desfruta alívio inédito

Pela primeira vez no Brasileiro, o Atlético começou uma semana em paz. O sentimento que havia prevalecido logo após a primeira vitória, sábado, contra o Botafogo, voltou a ser destacado ontem no CT do Caju pelos jogadores e pelo técnico Renato Gaúcho. A palavra mais repetida foi "alívio".

Leia a matéria completa

Mario Celso Petraglia está de volta ao Atlético. Principal dirigente do clube entre os anos de 1995 e 2008, o ex-presidente (95-99) conseguiu convencer 119 colegas de Conselho Deli­­berativo, que decidiram pelo nome de MCP para tocar as obras de conclusão da Arena visando a Copa de 2014, primeiro passo para voltar a ter o poder integral dentro do Furacão – é candidato declarado no pleito do fim do ano.

Com isso, tanto a OAS (35 votos) quanto a Triunfo (0), construtoras que também manifestaram o desejo de reformar o estádio estão oficialmente fora da disputa. Houve 27 abstenções.

Petraglia pretende pôr seu plano em prática imediatamente, a tempo de fazer com que Curitiba volte a pleitear ser uma das cinco sedes da Copa das Confederações em 2013 – nos bastidores, porém, é dado como certo a exclusão da cidade.

A proposta que fez amolecer o coração dos conselheiros consiste em o Atlético bancar a sua parte na engenharia financeira, que conta também com a participação da prefeitura municipal e do governo do estado.

Grosso modo, baseado no orçamento que lhe foi apresentado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), de até R$ 180 milhões, MCP pretende buscar no mercado o valor integral obra. Pelos cálculos do ex-presidente, seria necessário fazer dois empréstimos, um de R$ 45 milhões e outro, mais alto, com o valor restante, ainda indefinido.

Neste caso, o potencial construtivo, ferramenta disponibilizada pela prefeitura de Curitiba, seria usado como garantia do empréstimo junto ao Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) do estado. Segundo o dirigente, o clube teria 15 anos para honrar o compromisso, com 3 anos de carência para o início do pagamento. Os juros estimados em 3,5% ao ano.

Administrar todo e qualquer assunto relativo ao Mundial era tudo o que o Petraglia queria. Foi justamente a recusa em deixá-lo liberado para tratar com exclusividade do tema dentro do Atlético que fez com que o dirigente rompesse com o atual presidente rubro-negro Marcos Malucelli, a quem ajudou a eleger em 2008.

O retorno de MCP ao Furacão, porém, fica resumido à pauta Copa por enquanto. Não tentará ser vice-presidente nas lacunas abertas pelas renúncias, no começo do mês, de Enio Fornea e Yára Eisenbach. Petraglia também não deverá tentar o impeachment de Malucelli, cujo mandato termina no fim deste ano.

"Não foi uma vitória do Petraglia e sim do Atlético. Nossa proposta é uma modelagem clássica, só que com os benefícios, garantias de que todo o resultado do investimento, as receitas serão exclusivamente do nosso clube. Faremos uma transformação e o Atlético será um dos maiores clubes do Brasil e das Américas. Não vamos dividir nosso suor com empreiteiras; ficaremos com recursos para fazer o futebol que todo o atleticano quer ver", disse MCP, logo após a confirmação de que a Arena voltará a ter a sua assinatura.

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