A bocha ainda não morreu, virou filme

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A história do jogo de bocha no Paraná ganhou narrativa inédita nas telas de cinema nas mãos do cineasta curitibano Estevan Silveira. Modalidade esportiva de origem italiana, o jogo sobrevive ao tempo, mas luta para conquistar novos adeptos e se livrar do estigma de “jogo de velho”.

O documentário La Boccia Nostra, de 52 minutos, que será lançado dia 20 de junho, na Cinemateca, retrata a tradição do esporte em Curitiba, as diferenças entre a modalidade praticada por aqui e no restante do mundo, além de conversas com paratletas paranaenses campeões no esporte, como Richardson Santos e Marcelo dos Santos, medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de 2015, no Canadá.

Trecho do filme “La Boccia Nostra”

A força paranaense na modalidade foi comprovada também nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016. Naturais de Telêmaco Borba, os irmãos Eliseu dos Santos e novamente Marcelo dos Santos ajudaram a equipe do Brasil a conquistar a medalha de prata na categoria BC4.

“O objetivo é mostrar todos os estilos de bocha, como chegou ao Brasill pela imigração italiana, além da bocha adaptada, para cadeirantes”, explica Silveira. “Tem tradição e acredito que as gerações novas têm interesse também. Além disso, a gente conta como a bocha praticada em Curitiba é diferente da praticada no restante do mundo”, complementa.

O filme passa por um teste de audiência nesta quarta-feira (24), com praticantes do esporte, antes do lançamento oficial para o público. A pré-exibição acontece um dia antes da comemoração do Dia Municipal da Bocha, nesta quinta-feira (25). Já no sábado (27), a partir das 10h, haverá uma festa na Sociedade 25 de Maio, no Água Verde, “templo” da bocha que completa 65 anos de fundação.