>> A chaveFernando Alonso usou todas as armas possíveis para defender a terceira posição de Lewis Hamilton. Conseguiu e reduziu a dois pontos a diferença para o inglês no Mundial.
>> O àsPrêmio dividido entre Robert Kubica e Heikki Kovalainen. O polonês saiu em 14.º e protagonizou os melhores momentos da corrida, até encontrar Kovalainen, que no braço e com uma estratégia de parada única acabou segurou o oitavo lugar.
>> O barbeiroEm uma corrida sonolenta e em que até a Spyker fez bonito, troféu para a Honda, ruim e incontrolável nas mãos de Button e Barrichello.
Spa-Francorchamps, Bélgica O GP da Bélgica de F-1 terminou exatamente como começou para os quatro primeiros colocados do grid. Da largada até a bandeirada final, somente um momento de emoção. Que durou pouco, até chegar à mais famosa curva do remodelado circuito de Spa-Francorchamps, a Eau Rouge.
Ao final de 44 voltas, Kimi Raikkonen venceu, seguido por Felipe Massa, Fernando Alonso e Lewis Hamilton.
A dupla da Ferrari conquistou assim sua terceira dobradinha nesta temporada, a segunda com o piloto finlandês na primeira colocação. O resultado também fez a escuderia italiana assegurar o título Mundial de Construtores, sua 15.ª conquista, a primeira desde 2004.
À dupla da McLaren, que em nenhum momento chegou a ser ameaça para os ferraristas, restou conformar-se por ter protagonizado o momento mais empolgante da corrida.
Na largada, Raikkonen e Massa mantiveram as duas primeiras colocações. Hamilton, que saiu em quarto, tentou ultrapassar o companheiro de equipe logo na primeira curva. Mas Alonso, que já disse estar encarando as últimas corridas desta temporada como finais, fechou a porta, obrigando o novato inglês a fazer a curva pela área de escape.
Os dois seguiram lado a lado até a Eau Rouge. Foi quando Hamilton tirou o pé do acelerador para evitar um acidente com o companheiro de equipe.
"Ali é impossível passarem dois carros sem que um toque no outro", falou o líder da F-1, que mostrou-se irritado com o episódio após a corrida.
Nos boxes, o chefe da McLaren, Ron Dennis, não conseguiu esconder seu espanto com a manobra na pista.
Mais tarde, questionado sobre o assunto, foi político.
"Claro que foi uma disputa no limite. Mas tenho certeza de que os dois vão conversar depois sobre isso", falou o dirigente, que até interferiu nas declarações oficiais de Hamilton sobre o episódio.
A opinião dos pilotos, porém, foi divergente. Enquanto Alonso se justificou dizendo que "estava por dentro na curva", Hamilton classificou a manobra como "injusta e dura".
Depois disso, o GP da Bélgica continuou sem maiores emoções. Os quatro primeiros optaram por estratégias de pit stop semelhantes, e as posições permaneceram inalteradas.
"Eu não tive problemas com o carro, tudo deu certo para mim", declarou Raikkonen, que comemorou sua vitória queimando os pneus antes de estacionar no Parc Fermé. "Sempre tive vontade de fazer isso e aqui tinha espaço", explicou.
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