Renan é meia e assegurou rapidamente uma vaga no time principal do Coritiba; Jeffe é atacante e vem ganhando a confiança do técnico Barbieri no Paraná. No clássico deste domingo, ambos representam a nova safra de seus clubes, apesar de chegarem com responsabilidades diferentes ao Pinheirão.
Ambos não escondem o otimismo, apoiados, porém, em estatísticas contraditórias. Cada um chama para si a vantagem nos duelos com o rival pelas categorias de base.
Tímido, mas de sorriso fácil, o garoto Jeffe é econômico nas palavras. Não está acostumado a dar entrevistas. Mas quando o assunto é o oponente de domingo, é rápido em afirmar que se deu bem nas categorias amadoras.
"Ganhei bastante. Se não me engano foram nove jogos e só perdi um", revelou. Pelas contas do recém-promovido atacante paranista, foram seis triunfos em cima do rival.
Com relação ao embate individual com Renan, garante que a matemática também é favorável a ele. Desta vez, em proporção bem inferior.
"Só joguei a semifinal do ano passado contra ele. Ganhamos por 1 a 0", lembrou.
Para seu primeiro clássico como profissional, Jeffe sabe que o "friozinho" na barriga vai aparecer antes de a bola rolar. Emoção e motivação para o único prata da casa entre os titulares.
"A tranqüilidade será importante e estou bem concentrado", afirmou. "Fazer um gol em clássico aumenta minha chance de me firmar no time, eleva o moral. Mas indo bem, ajudando os companheiros tem grande valor em um jogo destes", complementou.
E o otimismo faz parte da cartilha do garoto. "A equipe fez bons jogos, está faltando é sorte. Deixa a bola começar a entrar...", concluiu.
No Coritiba, um momento de tristeza contrasta com a boa campanha no Estadual. A séria contusão de Keirrison rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e só volta aos gramados daqui a oito meses interrompeu a trajetória de uma dupla, que pela amostra, tinha tudo para encantar o torcedor coxa-branca ainda este ano.
Desde que a parceria Renan/ Keirrison foi efetivada pelo técnico Márcio Araújo, o Coxa se mantém invicto. Quatro jogos, quatro vitórias. Mesmo sem a presença do amigo, Renan aceita a missão de comandar o Alviverde no domingo.
Com personalidade, o garoto não pensa duas vezes quando questionado a quem dedicará um possível triunfo no Paratiba. "É claro que só pode ser para o Keirrison. Toda vez que a gente entra em campo, antes de o treino começar, nos reunimos e rezamos para ele. O grupo todo sentiu a contusão, mas faz parte do futebol. Agora é tentar fazer o que for possível para presenteá-lo", disse o camisa 10, que acumula mais responsabilidade com a ausência do parceiro.
E o adversário não poderia ser melhor. Mesmo sem citar um motivo específico, Renan contou que adora enfrentar o Tricolor. O meia se apega ao retrospecto para tentar esquecer a frustração do ano passado, quando, ao lado de Keirrison, foi eliminado nas semifinais do Paranaense de juniores justamente pelo time da Vila.
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