O Coritiba continua vivo. Graças à vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, o time do técnico Márcio Araújo segue dependendo apenas de si para permanecer na elite nacional mesmo após a rodada desastrosa desse meio de semana.
Ainda encabeçando a zona de rebaixamento, o Coxa está a dois pontos do 18.º colocado (posição limite para se livrar da degola). Na próxima rodada, a equipe paranaense faz um confronto direto com o Atlético-MG, no Mineirão. Depois tem uma espécie de mata-mata fora de casa contra o São Caetano.
Com uma vitória em Belo Horizonte, o Alviverde terá grande chance de deixar no domingo mesmo o grupo dos quatro piores. Basta uma combinação de resultados com a ajuda dos maiores rivais.
Além do triunfo em Minas, será preciso um tropeço do Figueirense (pega o São Paulo no Morumbi). Ou ainda derrotas de São Caetano (para o Atlético, na Arena) ou Flamengo (diante do Paraná, no Pinheirão).
Para se manter na luta, o Coritiba contou (mesmo após forte chuva antes do confronto) com o apoio de 24 mil torcedores ontem no Couto Pereira. Uma força que surtiu efeito apesar do final dramático de partida.
Os donos da casa, no embalo do público, começaram a partida com tudo. Em cinco minutos, ocorreram três finalizações de dentro da área. Na ordem, Jackson, Renaldo e James desperdiçaram as chances.
Da pressão inicial, ficou ao menos a senha para vencer a partida: seria preciso dar trabalho ao goleiro da Macaca visivelmente inseguro e com dificuldades para se livrar da bola molhada. A tática funcionou.
Já com alguns sinais de ansiedade nas arquibancadas, Caio cobrou falta da intermediária nas mãos de Lauro que falhou feio. O camisa 1 rebateu a bola na testa de Vágner. Sem querer, o zagueiro viu a bola entrar lentamente no gol (24).
O defensor coritibano ainda seria o protagonista de outro lance crucial no primeiro tempo. Após arremate da Ponte, ele viu Douglas batido no chão e deu um carrinho preciso já em cima da linha para evitar o empate.
Na etapa final, o Alviverde se aproveitou dos contra-ataques. Foi assim que veio o alívio aos 24 mil coxas-brancas no Alto da Glória.
Caio dominou próximo à meia-lua, levantou a cabeça e lançou Alcimar na marca do pênalti. O atacante (livre de marcação) acertou o ângulo (20) e correu na comemoração para abraçar o técnico Márcio Araújo.
Nos acréscimos, veio o drama. No bate-rebate, Isaías descontou para os campineiros (46). A torcida pôs a mão na cabeça e esperou de pé o árbitro encerrar a partida. Com o apito final, abraços.
Em Curitiba
Coritiba 2Douglas; James, Vágner, Anderson e Rubens Júnior (Ricardinho); Peruíbe, Capixaba, Jackson e Caio; Alcimar e Renaldo (Anderson Gomes).Técnico: Márcio Araújo.
Ponte Preta 1Lauro; Rissut, Galeano, Rafael Santos e Bruno; Ângelo, Everton, André Silva (Isaías) e Élson (Ueta); Evando (Danilo) e Tico.Técnico: Estevam Soares.
Estádio: Couto Pereira. Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS). Gols: Vágner (C), aos 24 do 1.º; Alcimar (C), aos 20, e Isaías (PP), aos 46 2.º. Amarelos: Peruíbe (C); Élson (PP). Renda: R$ 109.425,00. Público: 23.869 pagantes.
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