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Passadas as estréias na Copa Amé­rica, é possível dizer que Brasil e Argentina mostraram praticamente o mesmo futebol nos em­­pates diante de Venezuela e Bolívia, res­­pectivamente – ruim, no caso. Mesmo contra adversários fracos, os dois favoritos ao título tiveram muito longe de deslanchar.

E, ao que tudo indica, vai ser assim mesmo nesta primeira fase do torneio. Enquanto o jogo coletivo não aparece – se é que ele vai dar o ar da graça – va­­mos ter de esperar pelas jogadas individuais de Lionel Messi e Neymar, as duas estrelas da disputa.

Neste quesito, o brasileiro largou na frente. Vi também a partida dos hermanos, na sexta-feira, e o craque do Barça pouco apareceu, sufocado pela retranca boliviana. O santista não foi muito além, mas brilhou em um ou outro lance isolado, especialmente no primeiro tempo.

Ontem Neymar foi mais esperto e, principalmente, menos cai-cai do que o costumeiro. Intimava os adversários para o drible e, quando eles entravam na provocação e partiam para assassiná-lo, o moleque servia um companheiro livre de marcação. Quem sabe é a "responsa" de vestir a camisa amarela.

Se continuar assim, o marrento moicano vai ser mesmo um dos grandes – maior que o Robinho já é.

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