São Paulo O título continental do Furacão bateu na trave da mesma forma que o pênalti cobrado por Fabrício, no último minuto da primeira etapa quando o São Paulo só vencia por 1 a 0. Ali, naquele lance, o mais otimista torcedor teve o calafrio que se confirmou ao fim da partida.
A derrota de goleada por 4 a 0 para o São Paulo, ontem, foi apenas um reflexo do desespero que tomou conta do Atlético naquele momento e continuou na segunda etapa. Ficou à mercê dos contra-ataques tricolores, que não falharam.
Ao meio-de-campo, a quem sobrou o fardo de bater a cobrança de pênalti que colocaria de novo o Rubro-Negro no páreo, o erro foi um castigo injusto pelas apresentações que o jogador vinha tendo na competição.
Após a lesão de Fernandinho, no Atletiba decisivo do Paranaense, coube a Fabrício a função de organizar o Rubro-Negro em praticamente toda a fase decisiva da Libertadores. Foi bem e, pela primeira vez desde que chegou ao clube, em 2002, caiu nas graças da torcida.
Talvez por isso, a incredulidade do jogador quando viu o seu chute bater na trave e não parar no fundo da rede: ficou com as mãos na cintura, mesmo quando a bola continuava em jogo.
O choro de Fabrício, que se uniu ao de muitos atleticanos ao fim da partida, foi a única declaração do jogador que saiu do Morumbi sem dar entrevistas.
O desânimo do meia também foi refletido no restante do elenco. O capitão Marcão era um dos mais abatidos. Na tentativa de explicar a derrota, o símbolo do time na competição voltou a questão da impossibilidade de poder atuar na Arena na primeira partida da decisão.
"Se o primeiro jogo tivesse sido na Arena as coisas teriam sido diferentes. Mudaria todo o panorama dessa partida. Pois nós teríamos a vantagem e jogaríamos nos contra-ataques. Mas agora não tivemos vantagem nenhuma", analisou Marcão, que revelou as dificuldades encontradas na partida contra o São Paulo.
"Acho que não mudamos o estilo de jogo. Simplesmente não conseguimos repetir o que vínhamos fazendo".
Hoje à tarde o Rubro-Negro viaja para Belo Horizonte, onde enfrentará o Atlético-MG, no domingo, na luta para deixar a zona de rebaixamento do Nacional. "Agora vamos nos concentrar 100% no Brasileiro. Podem ter certeza de que vamos sair dessa situação. Ninguém vai baixar a cabeça", afirmou o capitão.
Antes de se dirigir ao ônibus, o lateral deixou claro, outra vez, o sentimento de frustração. "Chateia ter levado 4 a 0. Chegamos à final por nosso mérito e é difícil de assimilar isso agora", completou.
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