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Após Dagoberto sofrer a contusão no joelho esquerdo, uma controvérsia tomou conta do Atlético para definir como seria feita a cirurgia no jogador. Na época, o chefe do departamento médico (DM) era Edílson Thiele, que iria fazer a cirurgia, mas o médico pediu afastamento, devido a desentendimentos, antes da realização da operação.

Thiele queria realizar a cirurgia com a técnica osso-tendão-osso, quando é retirado um pedaço de ligamento do próprio joelho do paciente e colocado no lugar da lesão. Essa técnica é o padrão mundial para a cirurgia, mas segundo o médico Marco Antônio Pedroni, do atual DM do Atlético, optou-se por realizar a cirurgia com uma técnica mais moderna e nos Estados Unidos.

Com essa decisão, o então chefe do DM Edílson Thiele se desligou do cargo. Ele foi procurado para revelar a sua versão dos fatos, mas preferiu não dar declarações. "Fico torcendo para que ele volte logo e jogue bem", resumiu o médico.

Na época, rondaram alguns boatos de que Dagoberto estaria vendido para um time internacional e esse clube exigiu que a cirurgia fosse feita fora do Brasil. No entanto o Dr. Pedroni, que acompanhou o jogador até os EUA e toda a sua recuperação após a cirurgia, desconhece essa informação. "Eu viajei com o Dagoberto para os Estados Unidos e em nenhum momento ele comentou alguma coisa comigo, que estaria vendido", explicou Pedroni.

Após esses acontecimentos, foi realizada a operação. O médico americano Freddy Fu conduziu a cirurgia e utilizou a técnica de banda dupla. Essa técnica é relativamente nova e utiliza banco de cadáver, ou seja, foi usado um ligamento retirado de uma pessoa morta. Há cinco anos realizam essa cirurgia e os médicos acreditam que ela dá mais resultado.

"O tendão fica com mais resistência e o joelho do paciente não é tão traumatizado como quando é utilizada a técnica padrão", esclarece Pedroni que enaltece: "Hoje posso afirmar que não existe nenhum problema no joelho do Dagoberto".

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