Atlético Clube Paranavaí
Apelido: Vermelhinho.
Fundação: 14/03/1946.
Estádio: Municipal Waldemiro Wagner.
Time-base: Ednaldo; Rafael Pulga, Jaime, Allison e Édson; Davi, Roberto e Márcio; Ferraz, Lucas e Edenílson.
Técnico: Rogério Perrô.
Por que vai ser campeão... recuperou alguns jogadores do título de 2007, o último do interior.
Por que vai ficar no caminho... para repetir o chavão: um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
Trilha sonora: Sonhar não custa nada, samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel ninguém tem dúvida que será difícil, mas, "não custa nada sonhar/ viajar nos braços do infinito/ onde tudo é mais bonito".
Com uma equipe madura (a média de idade é de 25 anos) e beneficiada pela parceria com o Toledo, que repassou jogadores, o Paranavaí espera chegar mais longe do que o sexto lugar conquistado no Estadual do ano passado. Essa é a esperança principal de Lourival Furquin, diretor de futebol do Vermelhinho, que guarda na memória o bom desempenho de 2007, quando a equipe foi campeã, e de 2003, quando chegou à vice-colocação do Paranaense. "Em 2007 falei que seríamos campeões e fui taxado de arrogante. Em 2003 disse que seríamos a quarta força do futebol no estado e não acreditaram que chegaríamos tão longe. Para esse ano o sonho é grande, mas sou realista: em princípio não queremos ser apenas mais um na competição", ressalta o cartola.
A atual equipe conta com dois jogadores que levantaram a taça em 2007: Edenílson, atacante, e Márcio, volante. Vice-artilheiro na época da conquista, com 13 gols marcados, Edenílson sonha em vestir novamente a faixa de campeão, mas também mantém os pés no chão: "Todos nós sabemos que é muito difícil chegarmos ao título, mas não é impossível: em 2007 o trio de ferro subestimou não só o Paranavaí, mas todos os times do interior e nós demos trabalho. Sabemos que temos condições e capacidade".
Após um mês de reuniões com Furquin para montar a equipe, o técnico Rogério Perrô afirma que o intuito do planejamento para esse ano é errar o mínimo possível. "O time tem uma boa estrutura, uma camisa forte, mas o investimento não é alto". Perrô, porém, não é tão audacioso nas palavras quanto o dirigente e o atacante: "O ACP é uma equipe humilde. Nosso maior objetivo é não cair".