A sete jogos do fim, pontos perdidos contra Z-4 tiram o Paraná do acesso

Dava para subir para a Série A. Este pensamento não sai da cabeça de jogadores, dirigentes e torcedores do Paraná Clube após a contundente vitória sobre o Guarani. A equipe tricolor parece estar ganhando corpo tarde demais, já que alguma chance de subir passaria por sete vitórias nos últimos sete compromissos na Série B do Brasileirão. A vida dos paranistas poderia estar melhor hoje com 11 pontos, mesma quantidade desperdiçada contra os clubes do Z-4.

Campinense, ABC, Fortaleza e América-RN "roubaram" exatos 11 pontos do Paraná nesta Segundona. Com estes pontos adicionados aos 42 que o Tricolor possui atualmente, a equipe figuraria com 53, mesma pontuação do Atlético-GO, hoje quarto colocado e dono da última vaga para a elite em 2010. Levando em conta os seis pontos desperdiçados diante do Bahia, primeiro fora da zona do rebaixamento, os paranistas poderiam estar em uma situação ainda melhor.

"O que nos deixou nesta situação foram os pontos perdidos na Vila Capanema, contra o Bahia, Juventude e ABC. Só com estas três vitórias nós já estaríamos no bolo", disse o diretor de futebol do Paraná, Paulo Welter, à Gazeta do Povo. Em casa os tricolores ainda caíram diante de Brasiliense e Portuguesa. "Ninguém queria perder estes jogos, mas uma série de fatores influenciou. Sem alguns percalços nós estaríamos lá em cima, o grupo está mostrando qualidade e eu nunca duvidei disso", completou Welter.

Os paranistas ainda têm 21 pontos a disputar e, enquanto a matemática e a fé permitirem, irão alimentar o sonho de chegar aos 63 pontos, quantia que pode valer ou não no final da competição. "Não podemos desistir nem prometer pontos. O que temos é que lutar para somar o máximo possível, vamos fazer o melhor até o fim. Estamos mobilizados para isso", concluiu o dirigente.

Quanto ao temor do rebaixamento,a matemática apresenta ainda a necessidade de mais uma vitória para o Paraná se garantir na Série B. De acordo com o site Infobola, do matemático Tristão Garcia, o time só corre 1% de risco de queda.

Volante Adoniran ainda não sabe se viaja para São Caetano

Para o próximo compromisso na Segundona, frente ao São Caetano no sábado, fora de casa, o técnico Roberto Cavalo ainda não sabe se poderá contar com o volante Adoniran, que reclama de dores musculares. O jogador será reavaliado na manhã desta quinta-feira, quando acontece o último treinamento antes da viagem da delegação. Mesmo que tenha condições, a tendência é que o jogador fique como opção no banco de reservas.

Com o zagueiro Gabriel também a disposição (leia box ao lado), o treinador deve sacar Montoya do time titular, formando a mesma defesa do jogo diante do Ipatinga. Por outro lado, quem pode aparecer como novidade é o atacante Clênio, reintegrado ao elenco. O jogador vai ser observado por Roberto Cavalo após o desligamento de Alex Afonso, que sofre de uma tendinite crônica e agora terá o seu tratamento bancado pela Traffic, empresa que detém os seus direitos e que agencia a sua carreira.