Volta por cima. Este é o principal significado do título paranaense para o atacante Leonardo. Durante os últimos dois anos ele ficou quase todo o tempo parado. Quando estava no Vitória, teve diagnosticada uma fratura no tornozelo direito. Só depois de duas operações (a primeira feita de maneira errada) conseguiu voltar aos gramados.
"Esse título é a melhor coisa da minha carreira até hoje. No Vitória fui campeão estadual no ano passado, mas praticamente sem jogar. Agora, fiz gols e fui titular sempre. Vou comemorar muito e só treinar na terça-feira", destacou.
Além de superar o longo período longe dos gramados, na chegada ao Paraná Leonardo teve de enfrentar outro adversário. A responsabilidade de substituir Borges incomodou nas primeiras rodadas.
Cinco quilos acima do peso, ele ficou no banco nos dois jogos iniciais da competição. Entrou por cinco minutos na vitória sobre o Roma (1 a 0) e na derrota para o Londrina (2 a 1). Mesmo assim, foi alvo de cobranças.
"No dia seguinte ao jogo com o Londrina tinha uma baita foto minha no jornal dizendo que o ataque não fazia gols e o Paraná tinha contratado mal", reclamou ele, que realmente tinha muito mais para mostrar.
O faro de matador do camisa 9 esteve presente nos momentos mais importantes do time no campeonato. Nos dois clássicos contra o Coritiba, Leonardo balançou a rede. Também deixou sua marca no jogão contra a Adap, em Campo Mourão, no primeiro turno. Nos mata-matas marcou mais cinco vezes, terminando como vice-artilheiro do Estadual e maior goleador do Paraná, com 11 gols.
Mesmo tendo atuado mal ontem, a característica de aparecer bem na hora decisiva não é novidade na carreira do centroavante. Em 2003, quando defendeu o Criciúma no Brasileiro e se projetou para outros centros, o jogador já estava acostumado a movimentar o placar em jogos fundamentais.
"Naquele ano, pelo Criciúma, fiz gols no clássico contra o Figueirense e em partidas diantes de times grandes. É impressionante como isso me acompanha e tomará que me siga até o fim da carreira", afirmou.
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