Na estreia do ex-coritibano Rodrigo Mancha pelo Santos, Marcelinho Paraíba não viu a cor da bola e o Coxa perdeu| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

Assista aos gols dos jogos dos times paranaenses pelo Brasileirâo

CARREGANDO :)

Veja os gols dos dois jogos dos times paranaenses

LANCE A LANCE: Acompanhe a ficha técnica e os principais lances da derrota alviverde

Publicidade

RESULTADOS: Saiba todos os placares de mais uma rodada do Nacional

CLASSIFICAÇÃO: Confira como está a tabela do Brasileirão após esta rodada

PRÓXIMOS JOGO: Saiba quais serão os confrontos da próxima rodada da Série A

Antes do jogo, máscaras foram distribuídas para todo o público que foi ao Olímpico Regional
Os cascavelenses não tiveram dúvidas e abraçaram o Santos, apoiando do início ao fim
Quando a bola rolou, Leozinho foi anulado por Mancha e o restante do time do Peixe
Coube a Paulo Henrique se destacar e marcar o gol único da partida no Oeste do estado

Apatia. Não há melhor palavra para definir a atuação do Coritiba na noite desta quarta-feira. Mesmo jogando em solo paranaense, no Estádio Olímpico Regional de Cascavel, o Alviverde se sentiu como visitante e o Santos aproveitou-se do apoio maciço dos mais de 20 mil presentes para vencer por 1 a 0. O resultado consolida a sexta partida sem vitória do Verdão e empurra o time para a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Publicidade

O confronto longe do Couto Pereira esteve cercado de polêmicas, a maior delas envolvendo o uso obrigatório de máscaras nas dependências do estádio, diante do avanço da gripe A H1N1. "Mascarados" ou não, os jogadores do Coritiba compareceram fisicamente, mas deixaram o futebol em Curitiba. Acabaram engolidos pelos santistas nos 45 minutos iniciais e a vantagem mínima, com gol de Paulo Henrique, até ficou de bom tamanho.

Na etapa complementar, o técnico René Simões até promoveu a estreia do atacante Thiago Gentil e o retorno do zagueiro Cleiton, contudo o quadro praticamente seguiu inalterado. O treinador chegou a sacar o jogador considerado diferenciado do Coxa, Marcelinho Paraíba, que estava em uma péssima jornada. Não funcionou. O Peixe apenas esperou o tempo passar e garantiu três importantes pontos fora de casa, porém com apoio digno de Vila Belmiro.

Na 11ª posição, com 23 pontos, o Santos agora recebe o ascendente Avaí no Litoral paulista, no próximo sábado, às 18h30. Já o Coxa, em 17º com 16 pontos, tenta se reabilitar no Alto da Glória no domingo, às 18h30, diante do Cruzeiro. A crise está instalada no Alviverde.

Cascavel "adota" o Peixe e Coxa inexiste em campo no primeiro tempo

Pouco mais de 1 mil quilômetros separam Santos de Cascavel, porém esta distância foi reduzida a nada no Olímpico Regional. A torcida local "se mascarou" duplamente, primeiro com o uso das máscaras que impedem a propagação da gripe A H1N1, e depois ao abraçar o Peixe. Maioria no estádio, os santistas empurraram os comandados de Vanderlei Luxemburgo para cima do Coritiba que, de mandante, só tinha o seu uniforme tradicional.

Publicidade

A partida começou com muita correria dos dois lados, mas sem grandes chances de gol. O Peixe deu logo mostras das suas armas, apostando na velocidade do trio Madson, Paulo Henrique e Felipe Azevedo, todos responsáveis por se movimentarem em torno de Kléber Pereira, mais fixo na área. A tática tão logo começou a ser usada logo envolveu a defesa alviverde, que se viu em perigo em diversas situações.

Não bastasse este problema defensivo, o Coxa não conseguia sair com qualidade, apostando nos chutões e nas ligações diretas. Apagados, a dupla de Paraíbas Marcelinho e Carlinhos erraram muitos passes e pouco fizeram para ajudar a equilibrar as ações. Praticamente todo o time acompanhou os dois destaques individuais e o castigo veio aos 19 minutos. Em jogada de velocidade, Felipe Azevedo chutou rasteiro, Édson Bastos deu rebote e Paulo Henrique abriu o placar.

O Santos seguiu melhor depois do gol e o Verdão não demonstrava nada além de um "amontoado de jogadores" no gramado, sobretudo pela falta de articulação e a grande quantidade de passes errados. Sem conseguir marcar, muito menos jogar quando tinha a bola, o Alviverde procurou se defender e levar a desvantagem mínima para os vestiários. Quase não conseguiu. Poucos ousaram falar no intervalo, e o técnico René Simões não foi um deles.

"Está complicado, os caras estão marcando em cima. Vamos tentar acertar para voltar melhor no segundo tempo", disse o atacante Leozinho. Já Marcelinho Paraíba não falou do jogo, falou dos uniformes. "Toquei uma bola ali e quase dei o gol para eles. A camisa ta complicada, muito parecida. Pedi para trocarem", comentou o camisa 9.

Thiago Gentil estreia, porém pouco muda no gramado

Publicidade

Se a sensação já era de visitante em Cascavel, ela ganhou contornos ainda maiores na volta dos vestiários, quando o Coritiba retornou com o seu uniforme reserva, com as camisas verdes, enquanto o Santos esteve na etapa final com o seu tradicional uniforme branco. A torcida da cidade gostou e seguiu empurrando o time paulista. No Verdão, Thiago Gentil fez a sua estreia, substituindo Leozinho, enquanto Cleiton entrou na zaga na vaga de Márcio Gabriel.

As alterações, apesar do esforço de René Simões, pouco renderam em termos práticos. Na frente do marcador, o Santos até deixou o Coxa ficar mais com a bola, mantendo a forte marcação e contando ainda com os inúmeros erros de passe e a total falta de inspiração de quase toda a equipe. O goleiro Édson Bastos foi a única exceção. Sobrou até para Marcelinho Paraíba deixar a partida (bastante insatisfeito) para ceder lugar a Renatinho. O meia se esforçou, mas tmabém produziu pouco.

Chances mesmo de balançar as redes no segundo tempo teve o Peixe, a melhor dela em uma cobrança de falta de Fabão, bem defendida pelo camisa 1 coritibano. Além de perder praticamente todas as jogadas, o volante Leandro Donizete perdeu até dentes no campo de jogo, para coroar uma jornada infeliz do Alviverde. A partida seguiu estes contornos até o final, e a única modificação foi com a expulsão de Róbson, que havia entrado no Santos na etapa final.