O que seria um mero barraco de casal transformou-se no estopim de uma nova onda de desânimo em Adriano. Em diversos momentos da sexta-feira, horas depois do episódio na favela com a noiva Joana Machado, o jogador voltou a falar em largar o futebol aos amigos que o acompanharam.

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Em 2009, o Imperador largou a vida na Itália, pediu um tempo de 40 dias na carreira e só retomou a tranquilidade quando acertou com o Flamengo.

A três meses da Copa do Mundo, o jogador vive uma situação delicada. Em Londres, recebeu um ultimato de Dunga por causa das constantes faltas aos treinos do Flamengo e do relaxamento profissional.

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Ao chegar ao Rio de Janeiro, enfrentou o problema passional e desmontou. O vice-presidente de futebol Marcos Braz esteve na casa dele por três horas na tarde de sexta.

"Não vou revelar o conteúdo da conversa porque é algo íntimo. O Adriano estava bem abatido e vamos fazer de tudo para não deixá-lo chegar ao quadro de 2009", explicou o dirigente.

O veto do jogador para a partida contra o Caracas, quarta-feira, surpreendeu a torcida. Em fóruns de discussão, os rubro-negros consideraram "frescura" a ausência dele em compromisso tão importante. Braz explica a situação:

"Ele precisa treinar e não tem condição psicológica para encarar uma viagem de 6h. As pessoas quando têm problemas emocionais tomam remedinho e fica tudo bem. O Adriano não pode tomar remédio para equilibrar as coisas".