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Embora o Fluminense tenha estreado com vitória na Libertadores, ao bater o Arsenal-ARG por 1 a 0, na noite de terça-feira (7), no Engenhão, o time não escapou das vaias da torcida. O fato foi lamentado pelo técnico Abel Braga, que ainda reclamou de forma veemente do zagueiro Leandro Euzébio por ter sido expulso ao cometer uma agressão no final do jogo, quando o adversário pressionava em busca do empate.

O treinador ressaltou que na Libertadores é difícil dar espetáculo e afirmou que seu time mostrou superação. "Não consigo entender. Estava vencendo, queríamos o apoio e ficaram vaiando, perseguindo jogadores que se doavam demais. Teve um momento em que alguns torcedores vaiaram o Diguinho e o Carlinhos, mas lá do outro lado apoiaram. O Diguinho não foi brilhante, mas foi o que mais apareceu para o jogo", enfatizou Abel.

O comandante ainda reclamou da quantidade de torcedores no Engenhão - 25.213 pagantes -, que considerou pequena para um duelo da Libertadores. "A torcida quer vitórias, mas nem sempre será com uma beleza de futebol. Pensei que viriam em um número maior, também não vieram. Pelo menos voltaram felizes para casa", completou.

Abel reclamou ainda da arbitragem do paraguaio Antônio Arias, a quem acusou de inverter algumas faltas, mas não deixou de criticar Leandro Euzébio pelo cartão vermelho. "É inadmissível a expulsão do meu zagueiro. O árbitro pode ter errado em tudo, mas já me falaram que ele acertou na expulsão do Leandro Euzébio. Não pode acontecer isso, não gostei nem um pouco. Podia ter nos prejudicado", reclamou.

Sem poder contar com o zagueiro e o meia Wagner - também expulso, junto com o argentino Aguirre, após os dois se envolverem em uma confusão -, o Fluminense voltará a campo pela Libertadores no dia 7 de março, contra o Boca Juniors, em La Bombonera, pela segunda rodada do grupo 4.

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