A primeira etapa da superfinal da Stock Car poderá ter pista molhada. A meteorologia prevê chuva para as 11h de domingo(21), horário da largada (com transmissão da RPC-TV, em Curitiba. E os pilotos acham que a corrida será ainda mais tensa com este fator. Um abandono pode significar o fim das esperanças de título.

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Giuliano Losacco, campeão em 2004 e 2005, Ricardo Maurício, o maior vencedor do ano, com três vitórias em oito corridas, e Átila Abreu, melhor estreante da temporada, apontam a visibilidade como a maior preocupação em caso de chuva. A água que entra no carro embaça totalmente o pára-brisa e a solução não é fácil. Fechar as entradas de ar, por exemplo, evitaria a entrada da água, mas aumentaria o calor, que em condições normais se aproxima dos 60ºC.

Uma das providências possíveis é a troca do pára-brisa. Em pista seca, os usados são de policarbonato ou acrílico. Na chuva, por reduzirem muito a eficiência dos limpadores, eles são substituídos pelos de vidro. Mais pesados, estes oferecem melhor visibilidade e, também, a possibilidade de adotar sistemas elétricos de desembaçamento. O lado negativo é a possibilidade de quebra causada pela grande torção dos carros.

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"Em Buenos Aires, no ano passado, não dava para ver a pista. Tinha equipe jogando baldes d’água nos carros quando eles passavam em frente ao muro dos boxes. A Corrida do Milhão, no Rio de Janeiro, também foi terrível. A cortina d’água transformou a corrida em um vôo cego e acabei furando um pneu. Na chuva, o que vale é um pára-brisa limpo. O carro pode estar ótimo, mas não adianta nada se você não vê para onde vai" disse Giuliano Losacco.