O ano em que...
... FHC iniciou o seu primeiro mandato como presidente do Brasil.
... "Pelados em Santos", dos Mamonas Assassinas, ficou no top das paradas brasileiras.
... E "Gangstas Paradise", do rapper Coolio, liderou a lista da Billboard.
... Entraram no ar o portal Yahoo! e o site de compra e venda eBay.
... Foi inventado o DVD.
... Coração Valente dominou o Oscar.
... O pastor Sérgio Von Helde chuta a imagem de Nossa Senhora Aparecido, ao vivo, na tevê.
... No Zaire, epidemia do vírus Ebola matou centenas de pessoas.
Pela primeira vez em 15 anos, o futebol paranaense terá apenas um representante na Série A, o Atlético. Cenário semelhante ao de 1995, quando coube ao Paraná ser o único time do estado na elite nacional.
Na preparação para a disputa contra os grandes do país, o Tricolor conquistou o terceiro título consecutivo no estado. Uma competição marcada por uma revolução na Baixada e a passagem meteórica do ídolo de uma das maiores torcidas brasileiras por um clube que inaugurava a série de mudanças de sede que marca a história recente do futebol paranaense.
O Estadual de 95 teve 20 clubes, alguns deles hoje inativos, como Coronel Vivida, Jandaia e Comercial de Cornélio Procópio. Na primeira fase, as equipes foram divididas em duas chaves, com a classificação de oito. Então, nova disputa, um octogonal de dois turnos, com o campeão de cada um avançando à final.
Após essa maratona de 32 jogos, Coritiba e Paraná chegaram à decisão. No Couto Pereira, 0 a 0. No Pinheirão, o placar se repetia até os minutos finais, quando Ademir Alcântara perdeu um gol de frente para Régis. No contra-ataque, o nada famoso lateral-direito Denilson acertou um chute do meio da rua, aos 44 minutos, para dar o tri aos paranistas.
"O Coritiba tinha um time muito forte tecnicamente, com o Ronaldão, ex-São Paulo, na zaga, o Alex, o Pachequinho, o Macedo. A gente sabia que seria muito difícil jogar dentro do Couto, mas conseguimos o empate e depois levantamos o título no Pinheirão", conta o zagueiro Edinho Baiano, titular da defesa paranista.
Esse mesmo Coritiba exaltado pelo campeão Edinho havia sido o pivô de uma revolução no maior rival. No dia 16 de abril, com três gols de Brandão o Coxa fez 5 a 1 no Atlético, no lendário Atletiba da Páscoa. No dia seguinte, Mário Celso Petraglia começou um movimento que o levou à presidência do clube e e deu início a um período de modernização, títulos e desenvolvimento jamais visto anteriormente na história rubro-negra.
No interior, a novidade começava no Norte Pioneiro e terminava em Londrina. Foi este o trajeto do Matsubara, de Cambará, naquele campeonato. Interessado em atrair mais torcida, o time de Sueo Matsubara fez do Estádio do Café sua casa e contratou jogadores experientes. O ícone dessa política foi o meia Neto, campeão brasileiro cinco anos antes pelo Corinthians, um dos maiores ídolos da história alvinegra.
"Londrina foi um dos lugares onde eu fui mais feliz na minha vida. Fui recebido muito bem por torcedores e jogadores, fiz muitas amizades, como o Edmilson (atacante, atualmente no Monte Azul-SP), o Sidiclei (volante, com passagens pelo Japão e Atlético), o Paulinho (ex-goleiro)", conta o hoje comentarista de tevê, para quem o terceiro lugar foi pouco para o Matsubara. "Era para termos sido campeões", diz.
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